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O petróleo caiu mais de 3,5%, nesta quarta-feira, e apagou todos os ganhos registrados desde o corte na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+). As cotações são pressionadas por crescentes incertezas quanto ao pulso da economia global, diante do ressurgimento de dúvidas sobre a saúde do sistema bancário americano.

O petróleo WTI para junho fechou em queda de 3,59% (US$ 2,77), a US$ 74,30 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para julho cedeu 3,57% (US$ 2,88), a US$ 77,72 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Analista da Oanda, Edward Moya observa que a commodity está em eldquo;queda livreerdquo; devido ao ambiente econômico desafiador e não deve alcançar o nível de US$ 100. Moya pontua que o mercado de energia enfrenta frustrações com a reabertura da China, temores de aperto monetário exagerado pelo Fed e expectativa que a produção de petróleo Permian dos EUA ainda está longe do seu pico.

Mais cedo, os contratos mais líquidos chegaram a ensaiar ganhos, mas inverteram sinal ao longo da manhã à medida que se intensificaram preocupações sobre a saúde financeira do First Republic Bank, tendo em vista informações do noticiário internacional reportando as dificuldades do banco em encontrar suporte do setor privado e do governo americano. A queda durante a manhã foi temporariamente aliviada por dados dos Estados Unidos, demonstrando redução significativa nos estoques de petróleo e gasolina.

No radar, um estudo publicado nesta quarta-feira revela que violações das sanções ocidentais lideradas pelos EUA devem ter ocorrido nos portos asiáticos da Rússia, elevando os preços do Ural e do Espo acima do teto de US$ 60 o barril.

Ainda, Opep+ anunciou que os países podem manter cooperação mesmo após o fim do acordo atual de oferta, inclusive como parte da interação tecnológica e da criação de projetos conjuntos, segundo o vice-primeiro-ministro da Rússia, Alexander Novak.

Fonte/Veículo: O Estado de São Paulo

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