Defasagem de preços sobe, mas Petrobras segura reajuste de combustível
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Os contratos mais líquidos do petróleo avançaram nesta sexta-feira (21), recuperando parte das perdas acumuladas na semana diante de preocupações com a demanda e uma possível recessão nas principais economias. Ainda assim, WTI e Brent fecham a semana no seu menor nível desde o anúncio dos cortes na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep+).
O petróleo WTI fechou, para junho, com ganho de 0,65% (US$ 0,50), a US$ 77,87 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent, para o mesmo mês, avançou 0,69% (US$ 0,56), a US$ 81,66 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Na comparação semanal, o WTI registrou queda de 5,63% e o Brent, de 5,39%.
Segundo a Capital Economics, nenhum evento específico motivou a queda nos preços do petróleo nesta semana, e sim as expectativas por mais altas de juros nos Estados Unidos e preocupações com a saúde da economia americana.
A Capital aponta que este fatores se sobrepuseram ao crescimento da China acima do esperado neste início de ano e indicam que os preços ainda devem eldquo;titubearerdquo; no curto prazo. eldquo;Porém, no final deste ano, um cenário mais positivo nas principais economias e força contínua das exportações da China devem apoiar uma alta dos preçoserdquo;, projeta.
Com a queda na variação semanal, os contratos mais líquidos do petróleo passaram a ser cotados nos níveis mais baixos desde os cortes da Opep+, com o WTI operando em torno de US$ 77 e o Brent de US$ 81.
Na visão da Oanda, o mercado parece ter concordado com a perspectiva da Opep+, apontando que o cartel teria tomado uma eldquo;suposição precisaerdquo; sobre a economia e demanda global ao anunciar os cortes na produção. Para a consultoria, os preços do petróleo não devem ser impulsionados novamente acima de US$ 100 o barril.
Já o Commerzbank afirma, em relatório, que o aperto projetado na oferta da commodity deve fazer os preços subirem no médio prazo.
Fonte/Veículo: CNN
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