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Os contratos mais líquidos do petróleo fecharam em leve alta, recebendo suporte do dólar fraco no exterior e da expansão acima do esperado do Produto Interno Bruto (PIB) da China. Sinais de fraqueza na indústria chinesa, entretanto, deram margem para certa volatilidade durante o pregão.

O petróleo WTI para junho fechou em alta de 0,09% (US$ 0,07), a US$ 80,90 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para junho avançou 0,01% (US$ 0,01), a US$ 84,77 por barrill, na Intercontinental Exchange (ICE).

O petróleo ganhou fôlego após a China anunciar crescimento de 4,5% no primeiro trimestre de 2023 ante o mesmo período do ano passado, segundo informações do Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês) do país. O resultado veio acima de projeções de analistas consultados pelo Wall Street Journal (WSJ), de avanço de 4,0%, e levou analistas a reverem para cima suas projeções de expansão da economia chinesa neste ano. Para a Capital Economics e a TD Securities, o PIB chinês tem potencial para crescer 6% neste ano, acima da meta de cerca de 5% traçada pelo governo do país. Segundo o Navellier, a recuperação da China eldquo;é um bom presságio para o crescimento econômico mundial e a demanda por energiaerdquo;.

No entanto, a commodity operou em baixa durante parte da manhã, pressionada por outro dado chinês, que demonstrou produção industrial inferior ao esperado em março. Analista da Oanda, Edward Moya aponta que a recuperação chinesa eldquo;ainda não está equilibrada, mas está caminhandoerdquo;. Ele destaca que próprio NBS indicou que o país está lidando com um cenário internacional complicado e demanda doméstica insuficiente. eldquo;Se este trimestre mostrar sinais de que não será impressionante, o PBoC claramente intervirá, o que deve manter os investidores otimistas sobre a recuperaçãoerdquo;, avalia Moya.

No radar, investidores aguardam a divulgação dos estoques de petróleo dos Estados Unidos, monitorados pelo American Petroleum Institute (API), no final desta tarde. Analistas consultados pelo WSJ esperam queda generalizada nos estoques do óleo, gasolina e destilados.

Fonte/Veículo: O Estado de São Paulo

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