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A EPA (sigla em inglês para eldquo;Agência de Proteção Ambiental dos EUAerdquo;) planeja anunciar, nesta quarta-feira (12), novos (e rígidos) padrões de emissão a partir de escapamentos. Espera-se que o anúncio marque o começo do fim da era dos carros movidos a gasolina por lá.
Isso porque a ideia desses padrões é forçar a indústria automobilística a eliminar, gradualmente, a venda de carros movidos a gasolina no país. Consequentemente, a medida deve aumentar a venda de EVs (veículos elétricos) lá.
Como vai funcionar
Por ora, o que se sabe é que as novas regras da EPA estabeleceriam um limite de emissões para o número total de carros novos que cada montadora vende em um ano.
Esse limite, por sua vez, garantiria que dois terços dos veículos vendidos nos EUA, até 2032, seriam EVs, de acordo com um relatório do The New York Times. A expectativa é que o anúncio da quarta traga todos os detalhes sobre isso.
Montadoras já começaram a abrir caminho para aumentar vendas de veículos elétricos, mas eles ainda representam uma fração pequena do mercado automotivo geral nos EUA. Para você ter uma ideia, apenas 7% dos carros novos vendidos por lá em janeiro de 2023 eram elétricos (66,4 mil elétricos e 14 mil híbridos). Nesse mesmo mês, 950 mil veículos leves 0 km saíram das lojas com tanque cheio.
Contexto dos carros elétricos
Uma das metas do governo do presidente Joe Biden é que vendas de EVs salte de 7% para 70% do mercado estadunidense, aproximadamente. Tanto que, logo após assumir o cargo, ele assinou uma ordem executiva para cravar sua perspectiva de que metade de todas as vendas de carros novos sejam livres de emissões de CO2 (dióxido de carbono) até 2030.
Quanto aos meandros dessa transição, muito dependerá de como a indústria automobilística responder, disse Chris Harto, analista sênior de políticas de transporte e energia da Consumer Reports. eldquo;Montadoras que respondem com mais agilidade às mudanças na demanda do consumidor serão mais bem-sucedidas. Aquelas que não o fizerem podem ficar rapidamente para tráserdquo;, acrescentou.
Com informações do The New York Times
Fonte/Veículo: Olhar Digital
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