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O IGP-DI (Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna) passou a cair 0,34% em março, deixando para trás a variação positiva de 0,04% vista em fevereiro, informou a FGV (Fundação Getulio Vargas) nesta segunda-feira (10).
O resultado levou o índice a mostrar queda de 1,16% em 12 meses, o primeiro resultado negativo desde fevereiro de 2018, contra alta de 1,53% acumulada nos 12 meses encerrados em fevereiro. Em março de 2022, o IGP-DI acumulava elevação de 15,57% em 12 meses
Alimentando a queda do índice geral, o IPA-DI (Índice de Preços ao Produtor Amplo), que responde por 60% do IGP-DI, acelerou a queda para 0,71% em março, de 0,04% em fevereiro.
"As principais contribuições para a queda da taxa do IPA partiram da soja (de -3,06% para -5,66%), do farelo de soja (de -1,23% para -7,66%) e da gasolina (de 5,66% para -3,91%)", explicou em nota André Braz, coordenador dos índices de preços.
Por outro lado, o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) endash;que responde por 30% do índice geralendash; acelerou a alta para 0,74% no mês passado, de 0,34% antes.
"Gasolina (de -0,26% para 8,66%) e energia elétrica (de -0,26% para 3,30%) foram os itens que mais contribuíram para a aceleração da inflação" ao consumidor, disse Braz.
O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção), por sua vez, subiu 0,30% em março, ante 0,05% em fevereiro, sob influência da mão de obra, que registrou aumentos salariais via acordos coletivos firmados em fevereiro, segundo a FGV.
(Reuters)
Fonte/Veículo: Folha de São Paulo
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