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Os contratos mais líquidos do petróleo fecharam hoje em território negativo, pressionados pelo dólar forte ante rivais e pelos temores de uma desaceleração na economia, após dados da zona do euro e do Reino Unido, e com renovadas preocupações sobre a saúde do sistema bancário.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para maio fechou em queda de 1,00% (US$ 0,70), a US$ 69,26 o barril, enquanto o Brent para junho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), registrou baixa de 1,20% (US$ 0,91), a US$ 74,59 o barril. Na semana, o WTI subiu 3,48% e o Brent teve alta de 2,22%.

O petróleo iniciou a sessão em alta, mas logo perdeu fôlego e virou para o vermelho, chegando a operar em queda de mais de 3%, após os índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industriais da zona do euro, Reino Unido e da Alemanha abaixo das expectativas e indicando contrações da atividade.

Ainda, o mercado das commodities foi prejudicado pelo retorno das preocupações sobre a economia global com a queda do Deutsche Bank, que levou a uma aversão ao risco na Europa e em Nova York.

Segundo a Capital Economics, eldquo;os preços das commodities provavelmente permanecerão à mercê do sentimento dos investidores na próxima semanaerdquo;, visto que não há muitos dados relevantes na perspectiva das commodities, mas, eldquo;em qualquer caso, os fundamentos subjacentes de oferta e demanda provavelmente ficarão em segundo planoerdquo;.

Olhando para o WTI, análise do Ritterbusch indica que a expectativa é que os preços permaneçam no território da US$ 62 o barril, com o próximo relatório de estoques dos EUA apontando para uma eldquo;leve altaerdquo; nos estoques de gasolina e destilados.

Fonte/Veículo: O Estado de São Paulo

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