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Os contratos futuros do petróleo fecharam o dia em alta, depois de três sessões consecutivas de perdas expressivas, impulsionados pelo alívio das tensões no setor bancário.

O contrato futuro do petróleo Brent para o mês de maio subiu 1,37%, negociado a US$ 74,70 o barril. Ao mesmo tempo, a referência americana do West Texas Intermediate (WTI) para abril avançou 1,09%, a US$ 68,35 o barril.

"O apetite ao risco voltou a Wall Street após relatos de esforços para ajudar as problemáticas ações bancárias", disse o analista-sênior de mercados da Oanda, Ed Moya, em nota.

No início da tarde, o "The Wall Street Journal" informou, por meio de fontes, que o JPMorgan Chase, o Morgan Stanley e outros grandes bancos americanos estavam discutindo a possibilidade de prover liquidez ao First Republic Bank, após a divulgação de informações de que o banco estava explorando opções estratégicas para resolver problemas financeiros, incluindo sua venda.

Além disso, ainda ontem, o Banco Nacional da Suíça (SNB) anunciou que irá fazer um empréstimo de até 50 bilhões de francos suíços - US$ 54 bilhões - para o Credit Suisse, visando dar suporte aos problemas de liquidez da entidade.

Apesar da calma momentânea, Moya acrescenta que "os riscos de recessão global nunca foram tão grandes e isso é uma má notícia para as perspectivas de demanda de petróleo".

O analista diz que os movimentos e perspectivas das taxas do Fed e de outros bancos centrais serão observadas de perto pelos investidores de petróleo nas próximas semanas e meses. Hoje, o Banco Central Europeu (BCE) subiu os juros em 0,50 ponto percentual (p.p.) contrariando expectativas de parte do mercado que acreditava que, por conta da turbulência no setor bancário, o banco pudesse reduzir o ritmo do aperto.

Fonte/Veículo: Valor Investe

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