Especialistas criticam projeto de lei que libera venda de diesel sem biocombustível: 'Retrocesso'
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Diante do risco de rejeição a indicações feitas anteriormente, o governo decidiu incluir mais três nomes na lista para a renovação do conselho de administração da Petrobras. Os primeiros pareceres de comitê interno que avalia os currículos serão debatidos nesta quinta-feira (15).
A expectativa é que ao menos um nomes tenha ressalvas, por atuar em cargos públicos: o secretário de Petróleo e Gás do MME (Ministério de Minas e Energia), Pietro Mendes. Outro indicado, o ex-ministro Sergio Machado Rezende, também pode ser questionado por atuar no diretório nacional do PSB.
A Petrobras diz que o MME incluiu os novos noves para que, "caso sejam constatados impedimentos que inviabilizem a continuidade de algum ou alguns dos outros candidatos indicados anteriormente, possam ser realizadas substituições tempestivamente".
Entre os novos indicados, porém, está a procuradora-geral da Fazenda Nacional, Anelize Lenzi Ruas de Almeida. Na última renovação do conselho, o então ocupante deste posto, Ricardo Soriano, teve a nomeação rejeitada pelo comitê interno e referendada pelo conselho de administração.
O parecer sobre seu nome viu "um conflito de interesse inegável e insuperável entre o indicado e o exercício do cargo pretendido, já que este representa um dos órgãos mais importantes da pessoa político administrativa controladora da sociedade de economia mista".
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), porém, desconsiderou a decisão e manteve a candidatura de Soriano, aprovada em assembleia de acionistas na qual o governo tem votos suficientes para fazer valer sua posição.
Os outros dois nomes são do advogado Renato Campos Galuppo, que foi assessor na Câmara dos Deputados, e Evamar José dos Santos, consultor financeiro que atuou por quase quatro décadas como servidor na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
Ambos são mineiros, como o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que vem sendo questionado por aliados do governo ao pressionar pela nomeação de nomes alinhados ao bolsonarismo a cargos-chave da área energética.
O conselho de administração da Petrobras tem 11 vagas e a União, maior acionista, tem direito a disputar oito. Outras duas são reservadas a representantes dos acionistas minoritários a uma, a representante dos trabalhadores.
A lista de Silveira vem sendo criticada publicamente por sindicatos de empregados da companhia, que fizeram campanha para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e chegaram a indicar um nome para o grupo de transição.
É a terceira mudança na lista. Na primeira, o MME já havia solicitado a substituição de Wagner Victer, empregado da Petrobras que atuou nos governos da família Garotinho, por Bruno Moretti, economista que atua como consultor legislativo e é próximo ao PT.
Na segunda, substituiu o empresário do agronegócio Carlos Eduardo Turchetto Santos pelo ex-diretor da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) Efrain Pereira da Cruz.
A assembleia que vai eleger o novo conselho foi adiada para o dia 27 de abril para garantir tempo necessário para a análise e aprovação dos currículos.
O Ministério também fez quatro indicações para o conselho fiscal da Petrobras: Daniel Cabaleiro Saldanha e Cristina Bueno Camatta a assentos titulares, e Gustavo Gonçalves Manfrim e Sidnei Bispo a suplentes.
Fonte/Veículo: Folha de São Paulo
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