ANP publica painel dinâmico com dados de qualidade do etanol
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Os preços médios do etanol hidratado caíram em 12 estados, subiram em sete e no Distrito Federal e ficaram estáveis em seis estados na semana entre 19 e 25 de fevereiro. No Amapá, não houve coleta. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.
Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol cedeu 0,26% na semana em relação à anterior, de R$ 3,80 para R$ 3,79 o litro.
Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,27% na semana, de R$ 3,70 para R$ 3,69. Mato Grosso foi o estado que apresentou a maior queda porcentual, de 2,38%, de R$ 3,36 para R$ 3,28 o litro.
O Tocantins foi o estado com o maior avanço de preços na semana, de 2,80%, de R$ 4,28 para R$ 4,40 o litro.
O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,09 o litro, em São Paulo, Mato Grosso e Minas Gerais. O maior preço estadual, de R$ 6,77, foi registrado em Minas Gerais.
Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,28, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado em Roraima, com R$ 4,87 o litro.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 1,56%. O estado com maior alta porcentual no período foi o Rio Grande do Norte, com 6,49% de aumento no período, de R$ 4,16 para R$ 4,43 o litro. A maior baixa porcentual ocorreu em Mato Grosso (-6,29%), de R$ 3,50 para R$ 3,28.
Etanol x gasolina
O etanol ficou competitivo em relação à gasolina somente no estado do Amazonas na semana entre 19 e 25 de fevereiro. No restante dos Estados e no Distrito Federal, continuava mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.
Conforme levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas, referente à semana passada, na média dos postos pesquisados no país, o etanol está com paridade de 74,61% ante a gasolina, portanto desfavorável em comparação com o derivado do petróleo. No Amazonas, a paridade estava em 69,71%.
Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.
Fonte/Veículo: Infomoney
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