Reforma tributária: quem ganha e quem perde no texto apresentado na Câmara?
O grupo de trabalho responsável por regulamentar a reforma tributária na Câmara dos Deputados apr [...]
A possibilidade de investidores moverem uma ação coletiva contra a Petrobras em função de abuso de poder do controlador da empresa endash;ou seja, do governo, sob comando de Jair Bolsonaro (PL) endash; já assusta integrantes da cúpula da estatal.
BARREIRA
Em mensagens trocadas em grupos de WhatsApp, alguns deles afirmam que uma debandada na atual diretoria e no conselho da companhia não está descartada, caso não seja possível, como se planeja, barrar as pretensões do governo de alterar a política de reajustes de preços da estatal.
ALTO RISCO
Segundo um deles, os riscos pessoais para os novos diretores são "enormes". E muitos podem não querer ficar no cargo.
AMPULHETA
O próprio governo Bolsonaro pretenderia trocar integrantes do colegiado, mas a debandada pode ocorrer antes que o plano se concretize. Pelas regras atuais, são necessários ao menos 30 dias para que uma assembleia de acionistas seja convocada com a missão de aprovar Caio Paes de Andrade, o nome do indicado por Bolsonaro para presidir a empresa.
APARELHO
Na empresa já se fala abertamente sobre a "bolsonarização" do conselho da empresa, já que apenas pessoas alinhadas exclusivamente com o projeto de poder do presidente assumiriam os riscos de ir para a empresa e dar uma guinada na política de preços.
Fonte/Veículo: Folha de S.Paulo - Coluna Mônica Bergamo
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