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Deputados aliados do Palácio do Planalto acreditam que a nova Medida Provisória (MP) que será editada até amanhã pelo governo para modificar os tributos sobre a gasolina e o etanol vai inviabilizar o debate no Congresso para retomar a desoneração, como defendem alguns parlamentares.

O cálculo é que, como a MP tem prazo de quatro meses para ser analisada pelos congressistas, o período será suficiente para que a reforma tributária avance e a Petrobras modifique a política de preços.

Com isso, a avaliação é que não haverá mais argumentos para manter a isenção dos impostos sobre os combustíveis.

Até mesmo parlamentares de partidos que não fazem parte da base aliada admitem dificuldade em retomar a desoneração no futuro.

O líder do PP na Câmara, Claudio Cajado (BA), disse que para ele será difícil votar a favor da isenção novamente porque eldquo;não é favorável a mexer em receita em momento de criseerdquo;.

Ainda assim, ele considera que muitos vão pressionar pela volta da desoneração porque vão eldquo;criticar a volta da cobrança em prejuízo do bolso da população e da inevitável carestia que adviráerdquo;.

Fonte/Veículo: O Estado de São Paulo

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