Petrobras reforça presença no mercado indiano em contrato com a Bharat Petroleum
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Na última semana, os preços dos combustíveis do ciclo Otto ficaram praticamente estáveis na média nacional dos postos brasileiros. No período anterior, eles tinham passado por uma baixa.
Entre 12 e 18 de fevereiro, o valor do etanol permaneceu em R$ 3,80 por litro. A gasolina, por sua vez, registrou uma queda de 0,2%, indo de R$ 5,08/L para R$ 5,07/L.
Os valores foram divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e correspondem a um levantamento feito em 363 cidades, incluindo a maioria das capitais brasileiras.
Com isso, o etanol segue em desvantagem comercial na média nacional. De acordo com a ANP, a relação entre o preço do renovável e o de seu concorrente fóssil nos postos foi de 75% na média nacional, pouco acima dos 74,8% de uma semana antes. Assim, o índice supera o limite considerado economicamente vantajoso para o etanol, de 70%.
Nas médias estaduais, o renovável segue competitivo somente em Mato Grosso.
Nas usinas paulistas, o etanol hidratado saiu de R$ 2,6481/L para R$ 2,698/L. O aumento foi de 1,9%, conforme dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq-USP. Além disso, houve incremento de 4,4% nas produtoras goianas e de 1% nas mato-grossenses.
Variações nos estados
Com a troca da empresa terceirizada responsável pelo levantamento da ANP, a amostragem de municípios tem mudado a cada análise. No período mais recente, a pesquisa foi feita em 363 cidades, 12 a mais do que uma semana antes. Com a mudança no número de municípios, a comparação fica comprometida.
Segundo a ANP, de 12 a 18 de fevereiro, os preços do etanol subiram em oito estados, caíram em 14, ficaram estáveis em três e no Distrito Federal e não foram divulgados em um. Já os da gasolina tiveram alta em sete unidades da federação, queda em 18 e estabilidade em dois.
Em São Paulo, o biocombustível teve uma retração de 0,5%, custando R$ 3,70/L em média. Já a gasolina foi vendida a R$ 4,97/L, baixa de 0,2%. Com isso, a relação entre os preços ficou em 74,4%, um resultado que não é economicamente favorável ao renovável, mas está pouco abaixo do visto uma semana antes.
Já em Goiás, o etanol foi comercializado a R$ 3,85/L na média, alta semanal de 8,5%. A gasolina subiu 5,4%, para R$ 5,11/L. Assim, a relação entre os preços dos combustíveis ficou em 75,3%, desfavorável ao etanol, e acima dos 73,2% do período anterior.
Por sua vez, Minas Gerais registrou uma queda no preço médio do etanol de 0,8% para R$ 3,76/L, enquanto a gasolina caiu 0,6%, sendo vendida por R$ 4,95/L, em média. Desta forma, o renovável custou o equivalente a 76% do preço do combustível fóssil, com o etanol ainda sem competitividade.
Em Mato Grosso, o preço médio do etanol teve baixa de 1,5%, indo a R$ 3,36/L endash; o menor valor entre todos os estados. No período, a gasolina caiu 0,6%, para R$ 5,04/L. Com isso, a relação entre os preços ficou em 66,7%; o resultado está abaixo de uma semana antes, quando o valor era de 67,3%, mantendo a relação vantajosa para o biocombustível.
Já em Mato Grosso do Sul, o etanol teve incremento 0,3%, para R$ 3,84/L. A gasolina, por sua vez, baixou 0,4%, para R$ 4,88/L. Assim, o valor biocombustível correspondeu a 78,7% do preço de seu concorrente fóssil, em um índice abaixo do observado uma semana antes, mas ainda a mais alta relação dentre os seis principais estados produtores de etanol do país.
Por fim, no Paraná, o biocombustível custou o equivalente a 77,2% do preço da gasolina. No período, o renovável teve queda de 0,5%, para R$ 4,02/L, e a gasolina passou por redução de 0,2%, para R$ 5,21/L.
Os preços do etanol e da gasolina por região, estado ou cidade desde 2018 estão disponíveis na planilha interativa (exclusiva para assinantes). Também estão disponíveis gráficos avançados e filtros interativos sobre o comportamento dos preços.
Ausência de dados
No ano passado, os dados estaduais de preços dos combustíveis referentes à semana de 18 a 24 de setembro não foram divulgados pela ANP e, portanto, não puderam ser comparados. Isso ocorreu, conforme a agência, por conta do fim do contrato com a empresa que realizava o levantamento de preços de combustíveis, em 13 de setembro.
Nas semanas de 25 de setembro a 1º de outubro e de 2 a 8 de outubro, foram divulgados números apenas das capitais brasileiras. Nas semanas subsequentes, outras cidades passaram a elencar a pesquisa, sendo que o levantamento mais recente totalizou 338 municípios.
Atualmente, a empresa contratada pela ANP para a realização do levantamento é a Triad Research Consultoria e Pesquisa de Mercado. A vigência do acordo começou em 26 de setembro e o cronograma prevê um crescimento gradual da amostragem, atingindo 459 municípios até 16 de abril deste ano.
Fonte/Veículo: Novacana
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