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O presidente Luis Inácio Lula da Silva tem duas reuniões marcadas com o presidente da Petrobras (PETR3;PETR4), Jean Paul Prates. Uma delas é com o presidente da Shell, Wael Sawan, enquanto a outra contará com a presença do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

A agenda concentrada em Prates sugere que Lula pode estar buscando uma forma de rever a política de preços da estatal.

No final do ano passado, pouco antes de sua posse, Lula disse que os preços dos combustíveis iriam cair com a política adotada em seu governo e com a nova diretoria da Petrobras. Ou seja, Prates nem esquentou a cadeira de CEO e já sofre pressões para mudar a política de preços da companhia, que leva em conta o mercado internacional.

Segundo Prates, o Brasil precisa de um mecanismo de proteção para estabilizar os preços em momentos de crises. Dessa forma, caso os preços internacionais do petróleo disparem, os brasileiros não vão sentir tanto na hora de abastecer o carro.

Petrobras: Reajustes na gasolina e no diesel

Desde o início do novo governo, a Petrobras já anunciou dois reajustes nos combustíveis. O primeiro, foi no dia 25 de janeiro, quando elevou o litro da gasolina de R$ 3,08 para R$ 3,31. Na época, era visto espaço para novas altas.

Já no dia 8 de fevereiro, a Petrobras reduziu o litro de diesel de R$ 4,50 para R$ 4,10. A redução foi justificada pela eldquo;busca pelo equilíbrio dos preços da Petrobras aos mercados nacional e internacionalerdquo;.

Desoneração dos combustíveis

A Petrobras até poderia aproveitar a redução do diesel e reduzir a gasolina também. No período, dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) apontavam que a gasolina está 6% acima da paridade internacional.

Mas no dia 1º de março, está previsto para acabar a desoneração para o etanol e a gasolina. Como a retomada dos impostos acontece daqui a 15 dias, não é vantajoso anunciar uma mudança agora para precisar fazer alterações em breve.

Fonte/Veículo: MoneyTimes

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