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A Aggreko, empresa com atuação mundial em soluções de energia, começa a operar nesta segunda-feira, 13, seu primeiro projeto no Brasil de geração elétrica por meio do flare gas, dispositivo usado, por exemplo, em locais de extração de petróleo ou gás para combustão de gases residuais e maximização da produção.
Em geral, esses gases não têm utilização específica e podem ser contaminantes. Por isso, demandam um tratamento e, só a partir daí, podem ser usados como fonte de energia, garantindo segurança de suprimento elétrico à planta. No mundo, a empresa já tem mais de 200 projetos do tipo.
No caso desta nova usina, de 1,1 megawatt (MW), implantada em Linhares, no Espírito Santo, o objetivo foi justamente dar um melhor aproveitamento ao gás gerado e minimizar as quedas de energia elétrica na unidade do contratante, que adquiriu o serviço por 24 meses, segundo o gerente de Desenvolvimento de Negócios de Petróleo e Gás da Aggreko no Brasil, Michael Campos.
eldquo;A maioria dos campos estão em final de rede, locais onde você tem um espaçamento da subestação até o ponto de conexão, então a oscilação de tensão é muito grande e, com essa solução, há uma garantia de energia nos períodos necessárioserdquo;, explica.
Unificação do mercado de energia elétrica e de óleo e gás
Campos afirma que a iniciativa faz parte de uma compreensão do movimento de unificação do mercado de energia elétrica e de óleo e gás, que vem se acelerando nos últimos anos. O equipamento para uso do flare gas para geração elétrica, por exemplo, pode ser instalado em três semanas uma vez que a documentação esteja pronta.
A energia gerada pode, inclusive, ser utilizada para a entrada no mercado de geração distribuída (GD), dominado pela fonte solar fotovoltaica no Brasil, mas do qual a empresa já atua por meio do biogás. eldquo;Nessa planta específica a gente inicia com o consumo de campo do cliente e depois a gente entra em geração distribuídaerdquo;, afirma.
Segundo projeto no País já foi contratado
O segundo projeto de geração elétrica via flare gas da Aggreko, de 2,5 MW, já foi contratado pelo mesmo cliente, que não pode ser identificado por questões contratuais. A companhia espera que a operação seja iniciada no terceiro trimestre deste ano.
A maior parte das iniciativas de geração elétrica da companhia no Brasil é via gás natural além de algumas soluções a diesel para sistemas isolados. Ao todo, a companhia soma 355 MW instalados no País.
Fonte/Veículo: O Estado de São Paulo
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