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Para Carlos Moura, executivo da Raízen, empresa do setor de energia e combustíveis com participação da Shell, eldquo;não faz sentidoerdquo; desonerar a gasolina prejudicando a competitividade do etanol, atual política do governo federal.

A Raízen é produtora de etanol. As associações que representam empresas do setor se queixaram de uma medida provisória (MP) publicada no início do governo Lula que prorrogou a desoneração dos combustíveis.

eldquo;O Brasil tem uma vantagem estrutural de ter um biocombustível avançado de larga escala, que é o caso do etanol. Não faz sentido você criar um estímulo para consumo de combustível fóssil na gasolina e no etanolerdquo;, disse Carlos Moura à coluna.

Moura é CFO da empresa (diretor financeiro) e IRO (vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores).

eldquo;No mundo inteiro isso é tributado. Então essa tributação deve permanecer. O governo anterior fez um movimento que achava que ia ter um determinado impacto na economiaerdquo;, afirmou, se referindo à pressão para controlar a inflação que fez com que Jair Bolsonaro desonerasse os combustíveis.

Moura acrescenta ainda que, na sua análise, o impacto inflacionário é provocado em maior parte pelo diesel emdash; cuja desoneração foi mantida pelo governo Lula até o final do ano. No caso do etanol e gasolina, a desoneração vai até 28 de fevereiro, quando deve haver aumento de preços.

eldquo;Esse governo, para entrar no modo de espera e ver como vai ser a transição, tomou uma decisão de postergar por dois meses essa medidaerdquo;.

Fonte/Veículo: Metrópolis (Guilherme Amado)

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