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O teto de preço do petróleo russo imposto pelos Estados Unidos, União Europeia (UE) e aliados do G7 deve continuar em vigor até março, quando as nações que adotaram a medida vão revisar os efeitos e a eficácia da política, segundo o Departamento do Tesouro.

Os EUA, a UE e seus aliados no G7 vão manter o teto de US$ 60 por barril "desde que o limite de preço continue a atender aos objetivos duplos da Coalizão", disse o Tesouro à agência Dow Jones Newswire.

O principal índice de referência do petróleo da Rússia, os Urals, mostrou que o produto foi negociado na última semana em torno de US$45 o barril, de acordo com Platts, da SeP Global Commodity Insights.

Os EUA e seus aliados buscam aumentar a rede mundial de sanções e restrições à Rússia, visando cortar as fontes de rendas do Kremlin que financiam a guerra na Ucrânia. Os países concordaram em multar as empresas que financiam, seguram ou transportam cargas marítimas de petróleo russo vendidas acima do preço do teto.

Iniciado em dezembro, o novo controle de preços dividiu os governos ocidentais devido à missão de pressionar a Rússia a manter as exportações de petróleo fluindo enquanto limita as fontes de renda do Kremlin.

Alguns governos europeus que adotaram o teto, como Polônia e Estônia, pediram por uma redução no limite de preço nas próximas semanas. A Ucrânia também pediu uma redução do teto.

As restrições impostas pelos EUA e Europa fizeram com que o petróleo russo começasse a fluir mais para a Índia, China e Turquia, ampliando as rotas comerciais e aumentando os custos de transporte. Isso contribuiu com um grande desconto para a venda do petróleo russo e garantiu que muitas vendas fossem negociadas abaixo do limite ocidental.

Fonte/Veículo: Valor Investe

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