Sem acordo, Senado suspende votação de PLP sobre devedor contumaz
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Os contratos futuros mais líquidos do petróleo fecharam em alta nesta terça-feira (10), ainda reagindo às notícias de reabertura da China e com expectativas pelo aumento da demanda.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para fevereiro de 2023 fechou em alta de 0,66% (US$ 0,49), a US$ 75,12 o barril, enquanto o Brent para março, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em alta de 0,56% (US$ 0,45), a US$ 80,10 o barril.
Hoje, o pregão do petróleo foi de alta volatilidade, com a commodity oscilando entre o positivo e negativo à medida que o mercado foi se adequando a notícias recentes sobre um possível aumento da demanda pela commodity e com expectativas de desaceleração global no radar.
Na China, um dos principais importadores da commodity, o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) orientou os grandes bancos do país a acelerar a concessão de empréstimos em 2023. No mês passado, os bancos ampliaram os empréstimos a 1,4 trilhão de yuans (US$ 206,72 bilhões). A indicação da movimentação da economia da China é positiva para as perspectivas da demanda do petróleo, que já havia aumentado os preços com a notícia de uma possível reabertura do país.
Seguindo essa linha, o Departamento de Energia (DoE, da sigla em inglês) dos Estados Unidos, em relatório, indicou previsão de que o consumo global de combustíveis líquidos, como gasolina e diesel, deve alcançar novos recordes em 2024. Entretanto, a instituição também indica que os preços do petróleo poderão ser menores, com o Brent indo a uma média de US$ 83 por barril em 2023 e para US$ 78 por barril em 2024.
No contraponto, o Banco Mundial revisou para baixa sua projeção para o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) da economia global, de 3,0% para 1,7%, aumentando incertezas sobre a demanda global do óleo. O temor sobre a desaceleração global, e consequentemente por uma redução da demanda da commodity, foi um dos motivos que fizeram com que o petróleo operasse em baixa mais cedo.
Fonte/Veículo: O Estado de São Paulo
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