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Depois de assombrar a vida dos motoristas no início do ano passado, os preços da gasolina e do etanol perderam força e desabaram mais de 25% ao longo do ano passado e puxaram o preço dos combustíveis para baixo.

As variações negativas foram determinantes para a queda de 23,87% apurada no preço dos combustíveis veiculares em 2022, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Ao longo de todo o ano passado, houve deflação no valor dos combustíveis em todos os meses entre junho e outubro, segundo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Os principais destaques foram apurados em julho (-14,15%) e agosto (-10,82%).

As quedas dos preços são justificadas pela redução da alíquota do ICMS nos estados e a decisão de zerar o PIS/Cofins sobre o preço da gasolina e do etanol. A isenção fiscal de impostos federais sobre combustíveis, que voltaria a valer em janeiro, no entanto, foi prorrogada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva por mais 60 dias.

Na contramão da gasolina e do etanol, o óleo diesel (+22,87%) e o gás natural veicular (+10,25%), combustíveis não beneficiados pela isenção tributária, apresentam variações positivas no ano passado.

Na análise somente do mês de dezembro, houve queda nos preços da gasolina (-1,04%), do óleo diesel (-2,07%) e do GNV (-0,45%). O etanol (+0,48%) foi o único combustível a ficar mais caro. eldquo;A queda no preço da gasolina foi o principal fator para a desaceleração em transportes. Houve redução de mais de 6% no litro do produto nas distribuidoraserdquo;, afirma André Almeida, analista de preços do IBGE.

Fonte/Veículo: R7

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