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Os contratos futuros de petróleo fecharam mistos, nesta terça-feira (27). Investidores monitoraram as perspectivas para a demanda, no momento em que a China relaxa sua postura no combate à covid-19, embora também seguissem no radar temores com a perda de fôlego na economia global. Além disso, esteve no radar o fato de que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou um decreto proibindo a venda de petróleo russo para os países que impuserem um teto ao preço desse produto.

O petróleo WTI para fevereiro fechou com queda de 0,04%, em US$ 79,53 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para o mesmo mês avançou 0,49%, a US$ 84,33 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

A China anunciou a volta da emissão de passaportes para turismo a partir do dia 8, na mais recente mudança após o comando do país decidir relaxar as medidas no combate à pandemia. A perspectiva com isso é de maior demanda chinesa pelo óleo, embora analistas também advirtam para o risco de uma forte onda inicial de casos, com potencial de gerar problemas nas cadeias de produção.

O Swissquote afirma, em comentário a clientes, que o Brent já avança cerca de 15% desde as mínimas vistas mais cedo em dezembro. Para o banco, as notícias de reabertura na China podem ajudar o óleo a subir mais, para o nível de US$ 88 o barril.

No câmbio, o índice DXY, que mede o dólar-0,43% ante uma cesta de moedas fortes, registrou baixa em parte do dia, o que ajuda a apoiar a demanda pelo petróleo. Neste caso, a commodity fica mais barata para os detentores de outras moedas.

Fonte/Veículo: E-investidor

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