Sem acordo, Senado suspende votação de PLP sobre devedor contumaz
O Senado suspendeu na quarta-feira (18/12) a discussão e votação do PLP 125/2022, que institui o [...]
Depois de ficar no centro das investigações da Lava-Jato por denúncias de corrupção nos governos do PT e de atingir um endividamento recorde, a Petrobras passou por um processo de reconstrução a partir de 2016. Foi um processo gradual, que permitiu à empresa ter hoje uma situação financeira mais confortável. Os avanços foram garantidos tendo como alicerce uma governança corporativa mais robusta. Esse sistema de regras, embora ajude a blindar a empresa, foi colocado à prova no governo de Jair Bolsonaro (PL), quando a companhia foi alvo constante de tentativas de interferência política.
Esse risco volta a existir a partir de 1 de janeiro, considerando sinais emitidos pelo governo eleito e pelo Legislativo. As mudanças aprovadas pela Câmara na Lei das Estatais derrubaram as ações da Petrobras. A queda foi de 10% no dia seguinte à votação.
Na história recente, a Petrobras teve performances muito diferentes mesmo contando, nos períodos analisados, com um preço do petróleo tipo Brent parecido, na faixa dos US$ 100 por barril. O Brent situou-se US$ 99 por barril, em média, nos 12 meses encerrados em setembro de 2022. É um valor 8% menor que os US$ 107 por barril do período de 12 meses até setembro de 2014, em plena Lava-Jato. O desempenho operacional da companhia, porém, foi melhor no período mais recente.
Fonte/Veículo: Valor Investe
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