Sem acordo, Senado suspende votação de PLP sobre devedor contumaz
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O Grupo Iveco está fechando parcerias com diversas empresas e universidades do Brasil para avançar com o desenvolvimento de um motor movido a etanol, biometano e hidrogênio verde.
Ao que tudo indica, os motores movidos a combustíveis fósseis ainda terão uma vida longa, tendo em vista que os engenheiros não param de aperfeiçoar esses tipos de máquinas com mais de um século desde a sua invenção, em 1866. Os motores elétricos são ainda mais antigos, sendo inventados em 1836, e mais eficientes. Entretanto, desde sempre enfrentam a viabilidade econômica quando instalado em veículos, pois dependem de baterias muito caras e pesadas, mesmo que em constante avanço para expandir a eficiência em carregamento mais rápido e maior alcance, e na redução de peso, com promessas de evolução importante na próxima geração já em testes, com uso do lítio e nióbio em estado sólido.
Com uma visão multienergia, a marca FPT, do Grupo Iveco, fez parceria no Brasil com várias universidades como a Universidade Estadual Paulista (UNESP), Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), Universidade Federal do Pará (UFPA) e a MAHLE Metal Leve S.A, para o desenvolvimento dos motores da Série F1 para utilizar combustíveis mais limpos com um maior potencial de produção no Brasil.
Nos próximos três anos, um motor FPT F1C Bi-Fuel, cedido pelo Grupo Iveco, será testado pelas instituições utilizando etanol, biometano e hidrogênio verde, separadamente, para operação em modo Dual-Fuel, assim como comparações em aplicações de veículos híbridos, gerando uma sólida inovação.
Instituições buscarão maior eficiência do motor movido a etanol, biometano e hidrogênio verde
O projeto visa atender a realidade do transportador brasileiro, com um motor bi-fuel de alta eficiência que pode ser futuramente utilizado por modelos comerciais leves. A metodologia do projeto do Grupo Iveco consiste no desenvolvimento de modelos matemáticos que serão usados para prever e caracterizar o comportamento da operação do FPT F1C com etanol e biometano, auxiliando na definição de componentes e hardware.
As análises computacionais ajudarão a atingir a melhor homogeneidade da mistura ar-combustível. Atividades de calibração estacionárias também serão feitas buscando maior eficiência de transformação de combustível. Em seguida, o motor do Grupo Iveco será testado no centro tecnológico da MAHLE em Jundiaí (SP).
A iniciativa consolida a proximidade do Grupo Iveco com o mundo acadêmico, que forma os engenheiros do futuro, e reafirma o compromisso da marca em gerar soluções de multienergia, desta vez com o FPT F1C, referência em veículos comerciais leves movidos a diesel no mundo inteiro. No total, a iniciativa envolve 15 integrantes, entre alunos e profissionais das universidades FPT Industrial e MAHLE.
Projeto de uso de etanol, biometano e hidrogênio verde atenderá demanda do transporte nacional
Segundo Alexandre Xavier, diretor de engenharia da FPT Industrial, com etanol, biometano e hidrogênio verde, será possível explorar todo o potencial de matriz energética do Grupo Iveco para zerar as emissões de carbono até 2040.
Fonte/Veículo: Array
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