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Nove aeroportos do País registraram atrasos e cancelamentos de voos ontem em razão de protesto de pilotos e comissários, aprovado na semana passada. As paralisações, que ocorreram das 6h às 8h, estão previstas para se repetir diariamente, por tempo indeterminado, nos terminais de: Congonhas, Guarulhos, Rio-galeão, Santos Dumont, Viracopos, Porto Alegre, Brasília, Confins e Fortaleza.

Por volta das 12h20 de ontem, os painéis mostravam voos cancelados em Congonhas (9), Santos Dumont (4), Viracopos (4), Confins (3) e Porto Alegre (2), além de voos atrasados em Congonhas (2) e Santos Dumont (1). Guarulhos, Riogaleão,

Brasília e Fortaleza não registravam atrasos nem cancelamentos. No pico, os aeroportos chegaram a ter 20 voos atrasados ao mesmo tempo.

Os aeroviários reivindicam melhores salários e que as empresas aéreas respeitem os horários de descanso de pilotos e comissários. Por determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a greve pode atingir somente 10% dos trabalhadores das empresas aéreas.

eldquo;Nossas reivindicações são bem básicas. Há um caráter financeiro, pois a categoria já não tem uma recomposição inflacionária nem qualquer tipo de ganho real há pelo menos três anos. E um caráter social, pois tentamos garantir minimamente que as empresas respeitem as folgas e os repousos dos tripulanteserdquo;, afirma Henrique Hacklaender, diretor-presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA).

DECISÃO. No sábado, o TST apresentou uma proposta de renovação da Convenção Coletiva de Trabalho da aviação regular, aceita pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) mas rejeitada pelos empregados, que decidiram manter a greve.

Segundo a Infraero, foram registrados 38 atrasos e 5 cancelamentos de voos no Aeroporto de Congonhas no decorrer da manhã (não ao mesmo tempo) e 13 atrasos e 6 cancelamentos no Aeroporto Santos Dumont. Procurado, o SNEA afirmou, por meio de nota, acreditar que eldquo;as categorias profissionais podem defender seus interesses por todos os meios legítimos, desde que esgotada a via negocial e observada a legalidadeerdquo;.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que não possui ingerência sobre a greve dos aeroviários, mas monitora a situação e possíveis impactos para tomar eventuais medidas no seu âmbito de atuação, que é de normatização e fiscalização das condições do sistema e apoio aos usuários da aviação civil. A agência recomenda contatar as empresas aéreas para saber detalhes de voos. ebull;

Fonte/Veículo: O Estado de S.Paulo

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