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O executivo destacou que o próximo presidente da Petrobras precisa estar a par do setor de petróleo e entender do segmento para administrar a empresa. Haddad ainda prevê a revisão da política de preços dos combustíveis da estatal para se adequar ao mercado.

Na última quarta-feira, (14/12), o ex-candidato à presidência e futuro Ministro da Fazenda Fernando Haddad realizou uma entrevista e comentou sobre o futuro de alguns segmentos do país. Segundo o executivo, a administração da Petrobras é uma das suas principais preocupações. Ele afirmou que o próximo presidente da empresa precisa entender de petróleo para comandá-la. Além de destacar uma revisão na política de preços de combustíveis como um de seus objetivos para o Governo Lula.

Fernando Haddad destaca necessidade de um presidente com conhecimento sobre petróleo e combustíveis para comandar a Petrobras na próxima gestão

A administração da Petrobras ao longo do ano de 2022 vem sendo bastante criticada pelos especialistas do segmento.

O Governo Bolsonaro realizou constantes trocas na presidência da empresa estatal, além de colocar no comando representantes dos interesses do mercado privado nacional, que não possuem conhecimento algum sobre o setor de petróleo.

Assim, após a eleição do futuro presidente Lula, os representantes do segmento começaram a debater os próximos passos para a estatal no Brasil.

Em uma entrevista dada na última quarta-feira, (14/12), o futuro Ministro da Fazenda, Haddad, comentou sobre esse problema e afirmou que o próximo presidente da Petrobras precisa ser alguém que entende de petróleo e demais combustíveis.

Questionado sobre o nome do senador Jean Paul Prates (PT-RN) durante entrevista à GloboNews, o petista chegou a responder que ele eldquo;entende do setorerdquo;, sendo uma boa opção para o comando da empresa.

O futuro ministro ainda destacou que, assim que o nome do próximo presidente da estatal for anunciado por Lula, ele será o primeiro a realizar uma reunião para debater os preços, projetos e futuro do setor de combustíveis.

Já quanto à política de preços da Petrobras, Haddad afirmou que estudará novas alternativas para adequar os preços dos combustíveis ao mercado nacional e internacional. Mas sem impactar diretamente no consumidor final.

eldquo;A suavização é uma prática correnteerdquo;, comentou Haddad. Acrescentando que os preços de combustíveis são importantes no País, devido à dependência do Brasil da malha rodoviária. eldquo;Vamos ver o presidente da Petrobras que o Lula escolhe. Você pode ter certeza que a primeira coisa que eu vou fazer é sentar com eleerdquo;, finalizou o executivo.

Futuro Ministro comentou sobre o futuro dos investimentos em projetos PPP e disse que eles são o futuro dos empreendimentos de infraestrutura para o Brasil
Além de comentar sobre a política de preços dos combustíveis da Petrobras e sua presidência, o Ministro da Fazenda foi além do setor de petróleo.

Ele defendeu a adoção de projetos com investimentos em Parcerias Público-Privadas (PPP) para elevar a infraestrutura no Brasil e possibilitar melhorias em todo o país.

eldquo;Há um conjunto enorme de projetos sustentáveis que podem ser concedidos para a iniciativa privada: concessão de aeroporto, de estrada, (tudo) adotando princípios como de modicidade tarifáriaerdquo;, disse ele.

Ele ainda citou a China como um ótimo exemplo de utilização das PPP para potencializar a infraestrutura e a qualidade de vida no país.

No Brasil, as PPP possibilitaram enormes projetos de contribuição pública, como o Prouni, que oferece bolsas de estudo para estudantes em todo o país.

Dessa forma, ele não só pretende alinhar os interesses do povo com a Petrobras. Como também busca novas formas de aumentar a qualidade de vida no Brasil.

Fonte/Veículo: Click Petróleo e Gás

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