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O próximo ano será eldquo;desafiadorerdquo; para a economia, mas há dúvidas sobre como o novo governo do PT reagirá ao cenário, conforme economistas da Fundação Getulio Vargas (FGV). A contribuição externa para a atividade econômica no Brasil será menor, com vários países preocupados em combater a inflação alta que se espalhou pelo mundo por causa dos desequilíbrios causados pela covid-19 e pela guerra na Ucrânia. E impulsos temporários ou atípicos, alguns associados à pandemia, não se repetirão.

O quadro foi desenhado ontem por pesquisadores do Instituto Brasileiro de Economia (FGV Ibre), que participaram de seminário transmitido pela internet, organizado em parceria com o Estadão. Os especialistas externaram preocupações sobre como a política econômica do novo governo enfrentará os desafios. eldquo;Acho que 2023 é desafiador porque, do ponto de vista cíclico, precisamos desacelerarerdquo;, disse Silvia Matos, coordenadora do Boletim Macro do Ibre.

Após a divulgação dos dados do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, o FGV Ibre passou a projetar crescimento econômico de 3% neste ano. Só que, para 2023, a expectativa é de desaceleração.

CICLOS. Segundo Silvia, a desaceleração cíclica tem a ver com a combinação de aspectos específicos da crise causada pela pandemia, com políticas de estímulo fiscal ao consumo e com um cenário externo mais desfavorável em 2023.

O problema é que parece haver uma eldquo;grande dificuldade de entendimentoerdquo; sobre esse diagnóstico no gabinete de transição, conforme os sinais emitidos até aqui, disse ela. Nos discursos públicos dos integrantes da equipe de transição e no formato da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que permitirá abrir espaço no Orçamento de 2023 para gastos inicialmente tidos como essenciais, os pesquisadores do FGV Ibre identificaram uma postura favorável ao aumento de despesas públicas de forma indiscriminada. ebull;

Fonte/Veículo: O Estado de S.Paulo

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