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Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta terça-feira, 6, em sessão marcada por poucos drivers, mas com uma queda generalizada em vários ativos de risco, em quadro que piorou à tarde, em meio a temores sobre a fraqueza do crescimento global.

Também estiveram no radar a possível flexibilização das medidas contra a Covid-19 na China e as repercussões ao teto de preço do petróleo russo. Ainda, a valorização do dólar também orientou os negócios nesta sessão, visto que a commodity é negociada na moeda americana.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para janeiro fechou em baixa de 3,48% (US$ 2,68), a US$ 74,25 o barril, enquanto o Brent para fevereiro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 4,03% (US$ 3,33), a US$ 79,35 o barril. É a primeira vez desde janeiro que o petróleo Brent fecha em menos de US$ 80.

No radar de investidores, está a notícia da Reuters de que a China poderia anunciar na quarta-feira dez novas medidas de relaxamento nas políticas anti-covid, um driver positivo para a commodity.

Mais cedo, o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Ryabkov, destacou à agência de notícias Tass que o petróleo russo encontraria seus compradores. O comentário foi feito um dia após a União Europeia começar a impor um teto ao preço do óleo do país, a US$ 60 o barril.

O teto, inclusive, causou nesta terça um engarrafamento de mais de uma dúzia de petroleiros, que ficaram retidos no estreito da Turquia, resultado de disputa entre um grupo de seguradoras marítimas e autoridades turcas.

Por enquanto, segundo fontes da Dow Jones Newswires, o problema não é suficientemente grande para afetar os mercados de petróleo mais amplos, mas, caso o problema não seja resolvido, o bloqueio pode aumentar os preços do petróleo e as taxas de embarque.

Nesta terça, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos previu em seu relatório mensal que o petróleo Brent seja negociado em média de US$ 92 o barril em 2023, US$ 3 a menos do que havia previsto no mês passado.

Ainda, os estoques globais cairiam 200 mil barris por dia (bpd) no primeiro semestre, antes de aumentar quase 700 mil bpd na segunda metade de 2023, segundo essa projeção.

Fonte/Veículo: CNN

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