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Cerca de 5 mil revendedores de botijões aderem ao Gás do Povo

O novo programa social para o gás de botijão do governo Lula (PT), o Gás do Povo, teve a adesão de cerca de 5 mil revendedores até o momento, segundo fontes consultadas pela agência eixos.

  • A adesão dos revendedores é considerada um dos principais entraves para garantir a efetividade do programa.
  • Nos municípios sem revendas cadastradas, distribuidores com participação mínima de 10% no estado devem assegurar o fornecimento do benefício.
  • Para relembrar: Lula cobra alcance e comunicação no eldquo;Gás do Povoerdquo;

A primeira etapa do programa começa a ser implementada na segunda-feira (24/11).

  • A iniciativa vai começar por dez capitais: Salvador (BA), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Belo Horizonte (MG), Belém (PA), Recife (PE), Teresina (PI), Natal (RN), Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP).

Na quarta (19/11), o Ministério de Minas e Energia (MME) e o Ministério da Fazenda atualizaram os preços de referência do gás liquefeito de petróleo (GLP) que serão aplicados na iniciativa.

  • Os valores serão atualizados a cada 12 meses ou, extraordinariamente, a critério do comitê gestor.
  • Também haverá um gatilho para sinalizar a necessidade de novo reajuste dos preços de referência estaduais.

Uma primeira portaria sobre os preços dos botijões foi publicada em outubro. Na época, houve críticas das distribuidoras e revendedoras.

A iniciativa é uma reformulação do vale-gás e vai distribuir cargas gratuitas de botijões a famílias de baixa renda.

  • Até então, o governo repassava o benefício em dinheiro. Agora, o beneficiário pode optar por receber a recarga gratuita.
  • A expectativa é beneficiar 15,5 milhões de famílias, atendendo 46 milhões de pessoas, com a distribuição de um botijão de 13 kg para famílias que recebem até meio salário mínimo por mês.

O programa foi instituído pela Medida Provisória 1313/2025, que está em tramitação no Congresso Nacional.

  • No começo de novembro, foi instalada a Comissão Mista para discutir o texto, com o deputado Hugo Leal (PSD/RJ) como relator e o senador Nelsinho Trad (PSD/MS) como presidente.
  • Tramitando em regime de urgência, a medida precisa ser aprovada até 11 de fevereiro de 2026 para não caducar.

Fonte/Veículo: Eixos

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