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A trajetória de queda no preço internacional do petróleo ao longo de 2025 ainda não se traduziu em alívio para o consumidor final, especialmente gasolina e GLP (gás de cozinha). A constatação é do Boletim de Preços dos Combustíveis do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), que analisou a evolução dos valores entre janeiro e outubro.

Segundo o relatório, o barril de petróleo recuou 18,6% em dólar no período. A gasolina A comum, considerando a média de todas as refinarias, incluindo a Petrobras, registrou queda de 21,3%. Apesar disso, o preço final ao consumidor praticamente não se mexeu: passou de R$ 6,18, em janeiro, para R$ 6,20, em outubro, alta de 0,3%. O boletim aponta como principal motivo a disparada da margem de distribuição e revenda, que subiu 31,3%, de R$ 0,96 para R$ 1,26.


Segundo o IPCA de outubro, os combustíveis tiveram alta de 0,32%. Somente o óleo diesel que caiu 0,46%, Os demais combustíveis tiveram variações positivas: etanol (0,85%), gás veicular (0,42%) e gasolina (0,29%).

O GLP também reagiu à queda do petróleo no mercado externo. O Preço de Paridade de Importação (PPI) do produto recuou 6,6% em outubro, após meses de estabilidade. Mesmo assim, não houve redução nas refinarias nem nos valores cobrados do consumidor. Ao contrário: o boletim salienta que o preço do gás de cozinha acumulou sucessivos aumentos ao longo do ano e, em outubro, ultrapassou pela primeira vez o maior patamar dos últimos cinco anos. O movimento foi puxado pelo avanço de 8,3% na margem de distribuição e revenda entre janeiro e outubro.

Fonte/Veículo: O Globo

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