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O Brasil deve arrecadar cerca de US$ 157 bilhões nos próximos 10 anos, apenas com a venda do petróleo pertencente a União, que está nos campos com partilha de produção na camada pré-sal.

Ao todo, a expectativa nesses locais é de alcançar 7,7 bilhões de barris produzidos entre 2023 e 2032, com a destinação de 1,9 bilhão de barris para a União.

A avaliação é da Pré-Sal Petróleo, empresa pública ligada ao Ministério de Minas e Energia, responsável por gerir os contratos de partilha de produção. De acordo com esse modelo, as empresas autorizadas a explorar os campos do pré-sal devem repassar à União parte do óleo obtido, como forma de compensação.

Segundo o diretor-presidente da estatal. Eduardo Gerk, a expectativa, anunciada nesta terça-feira, se baseia nos 19 contratos já geridos pela PPSA, somados aos campos de Bacalhau e Tapi, que estão próximos a entrar em operação.

Ele também ressaltou que 80% desse volume vem de campos que já têm declaração de comercialidade, que é uma notificação dada pela exploradora, confirmando a intenção de desenvolver a atividade...

O presidente da Pré-Sal Petróleo declarou, ainda, que o ponto máximo de produção num futuro próximo deve ser alcançado em 2029, quando a estimativa de produção do Brasil será de 5,4 milhões de barris por dia, com 4,3 milhões no pré-sal e 2,9 milhões nos contratos de partilha de produção. Com isso, somente a parcela pertencente alcançará valores compatíveis com a produção diárias de países como China, Colômbia, Reino Unido e Venezuela.

Fonte/Veículo: Agência Brasil

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