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Os contratos futuros de petróleo encerraram o dia em alta nesta segunda-feira (28), após operarem a maior parte do pregão no vermelho, reagindo a renovadas especulações a respeito de um possível novo corte de produção pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), que se reúne na próxima semana.

O barril do petróleo WTI para janeiro fechou em alta de 1,26% (US$ 0,96), a US$ 77,24 na New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto o do Brent para fevereiro avançou 0,21% (US$ 0,18), a US$ 83,89 na Intercontinental Exchange (ICE).

Os protestos na China neste fim de semana contra a política de covid zero mantiveram os contratos de petróleo em território negativo a maior parte do tempo hoje. O rápido avanço da doença no gigante asiático, associado às turbulências políticas, ampliaram os temores dos investidores de um maior desequilíbrio entre oferta e demanda, diante dos crescentes riscos á economia mundial.

Segundo a Rystad Energy, apesar dos lockdowns, a demanda por petróleo na China ainda está resiliente. eldquo;Até agora, a última rodada de bloqueios parece imitar as anteriores, com o tráfego rodoviário nacional afetado apenas marginalmente, enquanto províncias selecionadas passam por bloqueios comparativamente severos para tentar suprimir os surtos de covidersquo;, diz. eldquo;No entanto, os protestos de rua contra os bloqueios em várias partes do país são uma novidade e podem se tornar uma fonte de novos transtornos nos próximos diaserdquo;, complementa.

Também neste fim de semana, o governo americanos liberou licença para que a Chevron explore petróleo na Venezuela. A decisão, entretanto, deverá ter impacto limitado na oferta no curto prazo.

O mercado segue na expectativa por uma definição sobre um teto de preços, depois que as tratativas entre membros do G7 e da União Europeia não chegaram a um acordo na semana passada.

Fonte/Veículo: O Estado de São Paulo

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