Petrobras acelera encomendas em refino ao maior nível desde Lava Jato
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O diretor da Agência Internacional de Energia criticou a decisão da Opep+ de reduzir a produção de petróleo no mês passado.
Para ele, a medida deve piorar o cenário para países rumo à recessão.
eldquo;A recente decisão da Opep+ de cortar a produção em 2 milhões de barris por dia definitivamente não foi útilerdquo;, disse o diretor executivo da AIE, Fatih Birol, em entrevista nesta quarta-feira durante a COP27, realizada no Egito.
A medida acelera a inflação, especialmente nos países em desenvolvimento, e pode exigir que seja eldquo;repensadaerdquo;, afirmou.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados argumentaram que as restrições à oferta são necessárias diante da alta incerteza econômica.
As tendências dos preços e da demanda logo após a decisão justificaram a estratégia de alguma forma, mas agora o petróleo está novamente a caminho de US$ 100 o barril, apenas algumas semanas antes de sanções extras às exportações russas de petróleo entrarem em vigor.
Países importadores de energia na África, Ásia e América Latina serão os que mais sofrerão com o corte de produção da Opep+, de acordo com a AIE, que presta consultoria a países desenvolvidos.
Investimentos em combustíveis fósseis precisam continuar endash; em conjunto com recursos para renováveis endash; de modo a aumentar a segurança energética global, disse Birol.
No passado, a AIE alertou contra mais gastos em combustíveis fósseis, tendo alertado em 2021 que os países deveriam parar de desenvolver novos campos de petróleo e gás sob o risco de enfrentar uma perigosa elevação das temperaturas globais.
Fonte/Veículo: Money Times
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