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Os contratos futuros de petróleo fecharam em forte alta nesta sexta-feira (04), em uma sessão na qual as cotações são impulsionadas pelo dólar desvalorizado, o que dá força os preços, uma vez que a commodity é cotada na moeda americana. Além disso, a demanda chinesa segue alvo de atenção, já que as regras do país para lidar com a covid-19 podem ser flexibilizadas. No cenário global, pesam também tensões geopolíticas e dificuldades de aumentar a produção de petróleo.

O petróleo WTI para dezembro fechou em alta de 5,04% (US$ 4,44), a US$ 92,61 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto o Brent para janeiro de 2023 subiu 4,12% (US$ 3,90), a US$ 98,57 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Na semana, os avanços foram de 5,36% e 5,12%, respectivamente.

Para o analista da Oanda Edward Moya, o mercado de petróleo não deve esperar muitos novos poços. O nível de US$ 100 eldquo;está chegando, pois o mercado de trabalho do setor de serviços dos EUA permanece robusto e, com expectativas, os suprimentos permanecerão apertadoserdquo;, avalia.

Ele lembra que a commodity ganhou força com mais especulações de que a China está prestes a ajustar suas regras para a pandemia. eldquo;A demanda chinesa por petróleo foi limitada e, se isso voltar, isso por si só poderia elevar os preços do petróleo em 5%, independentemente dos temores de desaceleração econômica globalerdquo;, projeta. Para o Commerzbank, qualquer recuperação adicional das importações chinesas de petróleo bruto, que deve ser publicada no início da semana, pode dar suporte no curto prazo. Afinal, eldquo;o aumento das cotas de exportação deve impulsionar o processamento de petróleo bruto na Chinaerdquo;, avalia.

Na visão de Moya, há muitos riscos geopolíticos na mesa que devem manter a trajetória do petróleo mais alta. eldquo;Se o dólar continuar caindo aqui, a força da commodity pode ser implacávelerdquo;, afirma. Hoje, ministros de Relações Exteriores do G7 destacaram que as negociações sobre o teto ao preço do petróleo russo deverão terminar nas próximas semanas. Os ministros também destacaram que continuarão a incentivar que países elevem sua produção de petróleo. No caso do Irã e do retorno ao acordo nuclear, os ministros fizeram uma eldquo;determinação claraerdquo; que o país não deve jamais desenvolver armas nucleares.

Fonte/Veículo: O Estado de São Paulo

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