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O gerente-executivo de Programas Estratégicos da Petrobras, Wagner Victer, disse nesta quinta-feira (9) que a ideia interromper a produção de petróleo por conta da transição energética eldquo;é um trabalho de lesa-pátriaerdquo; que atende aos interesses estrangeiros.

eldquo;É inaceitável que o Brasil hoje caia em pautas internacionais que estão criando obstáculos à produtividade e desenvolvimento da indústria e do petróleo brasileiro. Impedir a continuidade e o fomento da indústria de petróleo do Brasil é um trabalho de lesa-pátria e fundamentalmente que vai contra o meio-ambiente, porque o Brasil hoje é o país que produz petróleo com menos carbono associado entre os grandes do mundoerdquo;, afirmou.

A declaração foi feita durante o último dia da Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia, evento promovido pelo Confea (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia) e realizado em Serra, no Espírito Santo.

eldquo;Não produzir petróleo no Brasil fará com que esse mercado seja ocupado por outros países. Quer dizer que não teremos recursos para pesquisa e desenvolvimento. Representa fechar futuramente a Bacia de Campos, do Espírito Santo e de Santos, porque ela não são eternaserdquo;, destacou Victer, nomeado ano passado como um eldquo;supergerenteerdquo; da estatal.

O executivo salientou não ser contra a transição energética e a promoção da sustentabilidade durante os processos de produção, mas afirmou que o tema não pode minar a produtividade e os recursos provenientes do petróleo ao país.

eldquo;Não há meio-ambiente se você não tem emprego e desenvolvimento econômico. Não podemos nos abster de discutir isso. O Brasil é responsável por 1% só das emissões fósseis do mundo. Fazer movimento e discurso contra a produção de petróleo atende a interesses estrangeiroserdquo;, concluiu.

Fonte/Veículo: CNN

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