Por que montadoras retomam aposta na gasolina
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A BYD anunciou o plano de chegar a uma capacidade de produção de 600 mil carros na fábrica inaugurada oficialmente nesta quinta-feira, 9, em Camaçari, na Bahia. A unidade arranca com capacidade instalada de 150 mil veículos por ano e já tinha, no projeto original, a previsão de chegar a 300 mil unidades numa segunda etapa.
Antes da cerimônia de inauguração, porém, o CEO da BYD, Wang Chuanfu, anunciou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva o compromisso de dobrar esse volume, para 600 mil automóveis. A meta da BYD é ser uma das três maiores montadoras do País até 2028 e se tornar a número um até 2030.
Nesta quinta-feira, a BYD inaugurou a linha que finaliza a produção dos carros que a marca importa parcialmente montados da China. A cerimônia reuniu, além de Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, e o prefeito de Camaçari, Luiz Carlos Caetano.
A fábrica, conforme informa a montadora, já emprega mais de 1,5 mil trabalhadores. A promessa é avançar gradualmente no uso de componentes nacionais dos automóveis. Quando concluído, assegura a BYD, o complexo realizará a fabricação completa dos principais modelos da marca.
elsquo;Futuro é elétricoersquo;, diz o CEO
Enquanto montadoras mantêm investimentos no Brasil em motores convencionais flex, movidos a gasolina ou etanol, o fundador e CEO da BYD, Wang Chuanfu, disse que o eldquo;futuro é elétricoerdquo; em discurso na inauguração.
eldquo;O futuro é elétrico; o futuro pertence a todos nóserdquo;, exclamou Chuanfu, que vê o Brasil em posição privilegiada para liderar a eldquo;transformação verdeerdquo;. Segundo o empresário, o País tem energia limpa abundante e consumidores dispostos a abraçar novas tecnologias.
eldquo;Acreditamos que vamos ajudar o Brasil a acelerar a transição energéticaerdquo;, acrescentou Chuanfu. Em Camaçari, a BYD monta carros elétricos e híbridos, que combinam um motor convencional a combustão interna, que roda tanto com gasolina quanto com etanol, com um propulsor elétrico.
O CEO da BYD informou que 30 carros híbridos flex, que chamou de solução brasileira de mobilidade verde, serão fornecidos no mês que vem para a conferência da ONU sobre mudanças climáticas, a COP30. Após o evento, os carros serão doados a escolas públicas.
O empresário destacou ainda que a BYD, já com 170 mil proprietários de seus carros no Brasil, lidera há dois anos o mercado de automóveis elétricos no País.
Fonte/Veículo: O Estado de S.Paulo
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