ANP publica painel dinâmico com dados de qualidade do etanol
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Buscar fontes alternativas de energia é uma das grandes preocupações da atualidade. Fertilizantes têm se tornado fonte de energia, como a vinhaça, um resíduo que sobra da produção do etanol.
Em uma usina de cana-de-açúcar de Olímpia (SP), o projeto demorou dois anos para ficar pronto e está em operação desde julho deste ano.
Jonas Gutierres, gerente executivo de operações agroindustriais, explica que dentro de uma bolha, chamada de biodigestor, existem microrganismos que consomem a vinhaça e, com isso, produzem o biogás.
A decomposição da energia química que gera o biogás é transformada em energia mecânica que ativa um gerador, produzindo então a energia elétrica. A capacidade de geração é de 1 megawatts/hora, o suficiente para abastecer, em média, 330 casas durante esse tempo.
O uso da bioeletrecidade gera uma economia de 10% a 15% na conta de energia. No Brasil, a biomassa de cana-de-açúcar representa 16,4% da oferta interna de energia, segundo o levantamento da empresa de pesquisa energética.
Além da energia, também é possível produzir combustível com o biogás. Jonas ainda explica que o processo de produção do biometano é semelhante ao Gás natural veicular (GNV). A diferença é que o GNV tem origem fóssil, como a gasolina e o diesel, já o biometano é 100% renovável.
A meta da usina é substituir 100% do diesel usado da frota de caminhões pelo biometano até 2030. Atualmente, o grupo usa em média 77 milhões de litros de diesel, o que representa de 10 a 15% do orçamento da empresa. Além da economia, essa troca também gera benefícios para o meio ambiente.
O uso do biocombustível gasoso reduz a emissão de gases de efeito estufa e de material particulado, que é a poluição.
Fonte/Veículo: G1
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