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Os dados do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie) mostram que, até a quarta-feira, o preço da gasolina praticado pela Petrobras acumulava uma defasagem de 8,82% em relação ao preço internacional. No caso do diesel, a Petrobras tem mantido o valor do litro 11,19% mais barato do que o valor da média mundial. Essa situação só se inverte quando se trata do gás de cozinha, o GLP, que hoje está 40,10% mais caro do que o gás consumido fora do Brasil.

A Petrobras, como empresa de economia mista, tem hoje como regra seguir as oscilações dos preços internacionais, ou seja, acompanhar o câmbio e as variações do mercado mundial de petróleo, repassando esses preços ao mercado nacional. Bolsonaro tem reiterado que baixou os preços do combustível sem dar uma eldquo;canetadaerdquo; no setor, ou seja, sem ter feito intervenção política nos custos praticados pela Petrobras. O fato, porém, é que a empresa tem segurado os reajustes endash; os preços seriam ainda mais altos do que os atuais (ver tabela).

Ao ser questionada, a estatal tem mantido o discurso de que eldquo;segue monitorando continuamente o mercado e os movimentos nas cotações de mercado do petróleo e dos derivados, que atualmente experimentam alta volatilidadeerdquo;.

Fonte/Veículo: O Estado de S.Paulo 

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