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Os contratos futuros de petróleo registraram baixa modesta, nesta quinta-feira (20). A commodity chegou a subir cerca de 3%, com foco no potencial relaxamento de algumas restrições na China para conter a covid-19, mas o fôlego não se sustentou.

O contrato do WTI para dezembro fechou em baixa de 0,01% (US$ 0,01), a US$ 84,51 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para o mesmo mês caiu 0,03% (US$ 0,03), a US$ 92,38 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

No início do dia, o óleo avançou ante a possibilidade de que a China reverta algumas diretrizes para quarentena para quem chega ao país, segundo fontes citadas pela Bloomberg. A Oanda afirmou que a expectativa de que Pequim comece a recuar nas diretrizes para conter o vírus apoiou o quadro, enquanto via ainda um piso mais claro para o WTI, após os EUA anunciarem ontem a liberação de mais barris de suas reservas estratégicas para apoiar os preços.

O BMO Capital, por sua vez, afirmava, em relatório a clientes, que há questões do lado da oferta ainda em foco nesse mercado. Para o banco de investimentos, altas recentes no preço do WTI mostram que ainda existe espaço para ganhos nos contratos.

Já o TD Securities diz que o petróleo era apoiado pelas medidas anunciadas pelos EUA para conter os preços. O banco acredita que o governo americano pode liberar mais barris adiante, além dos anunciados. Além disso, comenta que deve continuar a haver nos próximos meses riscos à oferta de energia, com dificuldades para o acordo do Irã com potências ser concretizado, a produção da Rússia diminuindo em ritmo mais forte e sanções da União Europeia contra o petróleo russo entrando em vigor em dezembro.

Hoje, porém, os ganhos de parte do dia não se sustentaram e um movimento aparente de realização de lucros levou os contratos a oscilar perto da estabilidade, após os ganhos mais fortes do início do dia.

Fonte/Veículo: O Estado de São Paulo

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