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A SPTrans, empresa responsável pelo transporte coletivo na cidade de São Paulo, determinou na sexta-feira (14) a proibição da compra de ônibus movidos a diesel para integrar a frota que realiza o transporte público de passageiros na capital paulista. A medida passa a valer nesta segunda (17).

O objetivo, segundo a SPTrans, é aumentar o número de veículos elétricos que compõem a frota da cidade para cumprir a meta estabelecida pela gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) de que até 2024, fim do mandato, serão 2,6 mil veículos movidos a energia elétrica circulando por São Paulo.

Atualmente apenas 219 dos 14 mil ônibus da frota da capital paulista são elétricos, sendo apenas 18 de modelos modernos, alimentados por baterias recarregáveis, e os demais trólebus, que utilizam linhas aéreas para obter energia.

A adoção deste tipo de transporte impactaria diretamente no cumprimento das metas de redução de emissão de poluentes da prefeitura, uma vez que os coletivos recarregáveis utilizam uma forma de energia considerada mais "limpa".

De acordo com o artigo 50 da Lei de Municipal de Mudanças Climáticas, em 2028, a capital paulista deverá atingir redução de:

*50% das emissões totais de dióxido de carbono (CO2) - em relação aos índices de 2016;

*90% das emissões totais de materiais particulados (MP) - em relação aos índices de 2016;

*80% das emissões totais de óxidos de nitrogênio (NO) - em relação aos índices de 2016.

Em nota, a empresa de transportes esclareceu que a medida que entra em vigor nesta segunda não se aplica aos "miniônibus", uma vez que "o mercado ainda não oferece a tecnologia elétrica para veículos de menor capacidade e dimensão", portanto, um cronograma específico será disponibilizado para que as empresas possam se planejar para a substituição desses veículos.

Fonte/Veículo: G1

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