Operação contra PCC interdita 49 postos de combustível no Norte e Nordeste
A Polícia Civil do Piauí deflagrou, nesta quarta-feira (5), a operação Carbono Oculto 86, que inv [...]
A Operação Carbono Oculto, da Polícia Federal em conjunto com outros órgãos, expôs uma disputa que há dez anos opõe empresas de combustíveis no Rio de Janeiro e em São Paulo. Os dois lados são investigados por supostas ligações com o crime organizado.
De um lado estão Roberto Augusto Leme da Silva, o "Beto Louco", e Mohamad Hussein Mourad, o "Primo", suspeitos de ligação com o PCC e donos da Copape e da Aster, formuladora e distribuidora de combustíveis, respectivamente, em São Paulo.
Ambos estão foragidos. Suas defesas negam qualquer relação com a facção criminosa ou com lavagem de dinheiro ligada ao tráfico.
Do outro, aparece o grupo Refit, comandado pelo empresário Ricardo Magro, que enriqueceu com a refinaria de Manguinhos, no Rio, e desde 2016 administra suas empresas de Miami. Ele também nega envolvimento com o crime organizado.
Lavagem de dinheiro
O setor de combustíveis é formado por produtores (extração), refinarias ou formuladoras, distribuidoras e, por fim, os postos, onde a gasolina, etanol e diesel são comercializados.
As grandes empresas, como Petrobras, e Shell, têm acordos de exclusividade nas distribuidoras e nos postos com bandeiras. Por isso, o mercado de bandeira branca, em que os postos são livres para comprar de quem quiserem, é aquele disputado entre empresas independentes, sem relação com grandes produtoras de petróleo.
Em São Paulo, o PCC já usava postos de gasolina para lavar dinheiro, segundo o MP-SP (Ministério Público de São Paulo), mas queria controlar também as distribuidoras. Para isso, Beto Louco e Mohamad teriam adquirido a Copape e a Aster em 2020.
Embora pequena na época, a Copape rapidamente alcançou 12% do mercado paulista, aumentando a produção em 150 vezes. Investigações posteriores esclareceram parte do
e Shell, têm acordos de exclusividade nas distribuidoras e nos postos com bandeiras. Por isso, o mercado de bandeira branca, em que os postos são livres para comprar de quem quiserem, é aquele disputado entre empresas independentes, sem relação com grandes produtoras de petróleo.
Em São Paulo, o PCC já usava postos de gasolina para lavar dinheiro, segundo o MP-SP (Ministério Público de São Paulo), mas queria controlar também as distribuidoras. Para isso, Beto Louco e Mohamad teriam adquirido a Copape e a Aster em 2020.
Embora pequena na época, a Copape rapidamente alcançou 12% do mercado paulista, aumentando a produção em 150 vezes. Investigações posteriores esclareceram parte do motivo: a adulteração de etanol com metanol, substância tóxica e barata.
Para continuar a leitura, clique aqui.
Fonte/Veículo: Uol
A Polícia Civil do Piauí deflagrou, nesta quarta-feira (5), a operação Carbono Oculto 86, que inv [...]
A Câmara dos Deputados aprovou por votação simbólica, na terça-feira, 4, projeto que amplia o dir [...]
Policiais civis cumprem nesta quarta-feira (5) uma decisão da Justiça para interditar 49 [...]