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Os principais candidatos à Presidência da República apresentaram planos para a área econômica que apontam para rumos opostos em temas-chave como leis trabalhistas, privatizações e gastos públicos.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e a senadora Simone Tebet (MDB) já protocolaram no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) seus planos caso sejam eleitos.

VEJA AS PRINCIPAIS PROPOSTAS DOS CANDIDATOS
PLANOS ECONÔMICOS DOS CANDIDATOS
O que querem na economia os candidatos à Presidência

Privatizações
Salário mínimo
Auxílio Brasil ou transferência de renda
Emprego e retomada econômica
Teto dos gastos
Reforma tributária
Reforma trabalhista
Reforma da Previdência
Banco Central
Indústria
Energia

PRIVATIZAÇÕES
Lula
Defende a proteção do patrimônio do país e uso das estatais para o desenvolvimento econômico. Fortemente contrário à privatização da Petrobras, da Eletrobras e dos Correios. Quer também fortalecer bancos públicos para fomentar o desenvolvimento

Bolsonaro
Privatizações e concessões para o meio privado são fundamentais, assim como outras parcerias de investimento. Defende que estado foque em saúde, educação, segurança e bem-estar

Ciro
Não incluiu no plano de governo apresentado à Justiça Eleitoral e campanha defende não ter posição ideológica sobre privatizações. Em entrevista em agosto, no entanto, Ciro afirmou que vai recomprar a Eletrobras, privatizada no governo Bolsonaro.

Tebet
Promover desestatizações com objetivo de criar mais competição, eficiência e aumentar a produtividade. Não menciona a Petrobras nem Eletrobras

SALÁRIO MÍNIMO

Lula
Em material publicitário, campanha prometeu reajustes acima da inflação para o salário mínimo. Política de valorização recuperaria poder de compra da população e é considerada essencial para dinamizar a economia.

Bolsonaro
Plano de governo não contempla esse item (Bolsonaro só propôs aumento real em 2019; depois, reajustes só pela inflação)


Ciro
Plano de governo não trata. A campanha de Ciro defende em entrevistas a sua recomposição, acima da inflação, para recuperar o poder de compra. No entanto, não defende regras específicas para isso

Tebet
Defende a valorização do salário mínimo, com pelo menos reajuste da inflação. Sem previsão de mecanismo de reajuste. Para ler esta notícia, clique aqui.

Fonte/Veículo: Folha de S.Paulo

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