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Os contratos futuros de petróleo registraram fechamento negativo, nesta quinta-feira. Houve certa volatilidade, com a commodity chegando a avançar após a notícia de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) pode reduzir sua oferta. Ao mesmo tempo, continuavam preocupações com a economia global, em contexto de aperto monetário de muitos bancos centrais, e seu consequente impacto na demanda.

O petróleo WTI para novembro fechou em baixa de 1,12% (US$ 0,92), em US$ 81,23 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para dezembro recuou 0,99% (US$ 0,87), a US$ 87,18 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Os contratos caíam no início do dia, após ganho robusto na sessão anterior. Pesavam ainda a aversão ao risco e também o dólar forte. Ainda pela manhã, porém, a notícia de que a Opep+ discutia um possível corte na produção, que poderia ser anunciado em sua reunião da semana que vem, apoiou os preços.

Ainda no noticiário, fontes citadas pela Bloomberg reportavam que os Estados Unidos desejavam ampliar sanções contra as exportações de petróleo do Irã. Mais adiante, o Tesouro americano anunciou sanções contra empresas de alguns países que faziam negócios com o óleo do país persa. Teerã tenta retomar o acordo sobre seu programa nuclear com potências, entre elas os EUA, mas até agora sem sucesso.

A Eurasia discutia ainda, em relatório a clientes, o anúncio da Comissão Europeia sobre um pacote para o setor de energia. A consultoria acredita que a União Europeia terá um acordo sobre medidas para mitigar os preços nesse setor, diante da inflação elevada, mas sem um limite geral para esses preços. O pacote deve incluir renúncia tributária para companhias de petróleo e gás, a fim de ajudar a conter os preços.

Fonte/Veículo: O Estado de São Paulo

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