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A compra da Refinaria de Mataripe, ex-Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, foi apenas a porta de entrada do fundo de investimento em participações (private equity) Mubadala Capital no setor de energia no Brasil. O grupo árabe elegeu o País como uma das suas prioridades no mundo e pretende avançar em segmentos como etanol e outros biocombustíveis (diesel renovável, bioquerosene de aviação, hidrogênio), além da produção de energia eólica e solar. De acordo com o presidente da Acelen, Luiz de Mendonça, o braço do fundo árabe no País deverá ter pelo menos duas ou três novas unidades de negócios. eldquo;A tese do Mubadala é que o Brasil é um tremendo centro criador de valor para todo tipo de energiaerdquo;, afirmou.
Criado para gerir investimentos no Brasil, o Mubadala Capital é controlado pelo fundo soberano de Abu Dhabi e conta também com outros grandes investidores. Esta semana, fez a melhor oferta pela joint venture brasileira de etanol BP Bunge Bioenergia, terceira maior processadora de cana-de-açúcar do mundo. Se a compra for bem-sucedida, marcará a entrada da Acelen no novo segmento.
Denise Luna
28 de setembro de 2022 | 05h00
A compra da Refinaria de Mataripe, ex-Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, foi apenas a porta de entrada do fundo de investimento em participações (private equity) Mubadala Capital no setor de energia no Brasil. O grupo árabe elegeu o País como uma das suas prioridades no mundo e pretende avançar em segmentos como etanol e outros biocombustíveis (diesel renovável, bioquerosene de aviação, hidrogênio), além da produção de energia eólica e solar. De acordo com o presidente da Acelen, Luiz de Mendonça, o braço do fundo árabe no País deverá ter pelo menos duas ou três novas unidades de negócios. eldquo;A tese do Mubadala é que o Brasil é um tremendo centro criador de valor para todo tipo de energiaerdquo;, afirmou.
Criado para gerir investimentos no Brasil, o Mubadala Capital é controlado pelo fundo soberano de Abu Dhabi e conta também com outros grandes investidores. Esta semana, fez a melhor oferta pela joint venture brasileira de etanol BP Bunge Bioenergia, terceira maior processadora de cana-de-açúcar do mundo. Se a compra for bem-sucedida, marcará a entrada da Acelen no novo segmento.
Dona da primeira refinaria privatizada de grande porte no Brasil, a Acelen pode avançar novamente na área de combustíveis fósseis. Segundo Mendonça, a empresa olha as outras refinarias colocadas à venda pela Petrobras. Com prioridade no mercado interno, a refinaria exporta produtos como bunker (combustível de navio) para Cingapura.
Fonte/Veículo: O Estado de S.Paulo - Coluna do Broadcast
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