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O Ministério Público do Trabalho (MPT) realiza na quinta-feira nova audiência administrativa com a Volkswagen do Brasil para discutir a reparação que a empresa teria de pagar envolvendo caso de trabalho escravo ocorrido, nas décadas de 1970 e 1980, na Fazenda Vale do Rio Cristalino no Pará, conhecida como Fazenda Volkswagen.

A primeira audiência ocorreu em 14 de junho, na Procuradoria-geral do Trabalho (PGT), em Brasília. Na reunião, o MPT expôs o histórico do caso e novos documentos foram solicitados à empresa sobre fatos ocorridos em sua propriedade rural.

O processo teve início em 2019, quando o MPT recebeu documentos relacionados a situações de submissão de trabalhadores a condições degradantes, entre 1974 e 1986. À época, o grupo tinha o plano de construir um projeto de criação de gado na Amazônia. Entre as violações denunciadas, está o impedimento de saída da fazenda, em razão de vigilância armada ou de dívidas contraídas com a empresa.

A fazenda mantinha cerca de 300 empregados para funções administrativas, mas os serviços de roçagem e derrubada da floresta eram executados por trabalhadores sem vínculo empregatício.

Para apurar as denúncias, foi constituído um grupo de procuradores do Trabalho com experiência no combate ao trabalho escravo contemporâneo. Procurada, a Volkswagen informou que não comenta processos em andamento. ebull;

Fonte/Veículo: O Estado de S.Paulo

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