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Os contratos futuros de petróleo tiveram queda acentuada, nesta sexta-feira. Indicadores negativos reforçaram a cautela quanto ao crescimento global, em ambiente de aperto monetário em muitos países para conter a inflação elevada. Além disso, a força do dólar+2,62% colaborou para pressionar a commodity. Com isso, o WTI atingiu mínimas desde o início da guerra na Ucrânia.

O contrato do petróleo WTI para novembro fechou em queda de 5,69% (US$ 4,75), em US$ 78,74 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para o mesmo mês recuou 4,76% (US$ 4,31), a US$ 86,15 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Na comparação semanal, o WTI caiu 7,10% e o Brent teve baixa de 5,69%.

A Capital Economics destacou em relatório que a semana foi negativa para as commodities, com as altas de juros, inclusive do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), e a consequente valorização do dólar. A consultoria diz haver eldquo;incerteza considerávelerdquo; sobre a escala da desaceleração global, mas também nota que perspectivas para a oferta têm se deteriorado, o que pode ser um piso para os preços.

A Oanda, por sua vez, dizia que as preocupações com o crescimento global eldquo;atingiram um modo pânicoerdquo;, especialmente com a postura dos bancos centrais, que devem seguir agressivos contra a inflação. O dólar forte colabora para pressionar as commodities, eldquo;especialmente os preços do petróleoerdquo;, acrescenta ela.

Na agenda de hoje, leituras fracas do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da zona do euro e do Reino Unido reforçaram a cautela sobre o crescimento global.

Fonte/Veículo: O Estado de São Paulo

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