Estados aprovam elevação de alíquotas do ICMS sobre combustíveis a partir de fevereiro de 2025
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Os contratos futuros de petróleo chegaram a registrar queda forte em parte do dia, superior a 3%, mas inverteu o sinal antes do fechamento. A perspectiva de aperto monetário e seu consequente impacto na atividade esteve no radar, em semana de reuniões do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), e investidores também reagiram a notícias do setor.
O petróleo WTI para novembro fechou em alta de 0,71% (US$ 0,60), em US$ 85,36 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para o mesmo mês avançou também 0,71% (US$ 0,65), a US$ 92,00 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
Os contratos começaram o dia estendendo as perdas acumuladas nas últimas três semanas, com o aperto monetário em foco. A segunda-feira, porém, foi de volatilidade nos mercados em geral, e o cenário para a commodity não foi diferente.
Há temores de que a perda de fôlego econômica global cause impacto negativo na demanda pelo óleo. Por outro lado, a Reuters reportou que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) tiveram produção 3,583 milhões de barris por dia (bpd) abaixo do esperado em agosto, segundo memorando interno desse grupo. Em julho, a meta não havia sido alcançada em 2,892 milhões de bpd.
Mais adiante no dia, os contratos de petróleo retomaram fôlego, ajustando assim parte das perdas recentes. As negociações com o Irã seguiam como um foco dos investidores, mas a Eurasia comenta, em relatório, que a chance de que o acordo nuclear entre as potências e Teerã seja reativado ainda neste ano diminuem, de 45% a 30% para a consultoria. Ela menciona também rumores sobre a saúde do líder do Irã, Ali Khamenei, nas últimas semanas, que caso se concretizem e a saúde dele piore tornariam ainda mais improvável uma conclusão rápida desse diálogo.
Fonte/Veículo: O Estado de São Paulo
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