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O tom mais duro da diretoria do Banco Central (BC) no início de setembro visa, mais do que sinalizar um aumento de juros residual este mês, contornar um eldquo;otimismo exageradoerdquo; do mercado, o que ajudou a apagar da curva de juros as apostas em cortes antecipados da Selic em 2023. Essa é a avaliação de economistas consultados pelo Estadão/broadcast. Apesar da ênfase dos dirigentes à chance de um eldquo;aumento residualerdquo; da taxa básica em setembro, os analistas ouvidos não mudaram a avaliação sobre o fim do ciclo atual.

Na noite de segunda-feira, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, retomou as discussões sobre uma possível alta residual da taxa básica de juros, a Selic, no Comitê de Política Monetária (Copom) de setembro, ao dizer que a mensagem do encontro mais recente segue válida, e completou que o comitê não pensa em queda de juros neste momento. A taxa está em 13,75% ao ano, e o Copom sinalizou, em agosto, que vai avaliar um possível ajuste de 0,25 ponto porcentual este mês.

PARA EVITAR SURPRESAS. Na manhã de terça-feira, o diretor de Política Monetária, Bruno Serra, destacou que o BC já foi muito surpreendido no atual ciclo de aperto monetário e que é preciso cautela no encerramento, apesar de grande parte da alta de juros ainda não ter tido efeito. Além disso, destacou que é inconsistente a discussão do mercado de queda de juros rápida com alta das projeções de inflação de 2024.

O BC mira como horizonte relevante o primeiro trimestre de 2024. Serra afirmou que o avanço das expectativas do referido ano tem incomodado o BC. As medianas das estimativas do mercado no mais recente relatório Focus mostram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) endash; a inflação oficial endash; de 5,27% em 2023 e de 3,43% em 2024, ambas acima do centro da meta, de 3,25% e 3,0%, respectivamente, enquanto o BC projeta 4,6% e 2,7%.

No Boletim Focus divulgado na segunda-feira, a mediana aponta para a Selic em 13,75% no fim deste ano e o primeiro corte em junho próximo, para 13,50%, terminando 2023 em 11,25%. ebull;

Fonte/Veículo: O Estado de S.Paulo

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