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Enquanto os carros elétricos continuam a crescer no mercado mundial, sendo o vislumbre da indústria automotiva como o futuro para os automóveis, combustíveis alternativos surgem tanto para manter a velha ordem quanto para ser a fonte energética definitiva.

Nesse último caso, o hidrogênio é visto como o combustível do futuro, mas mesmo ele tem um problema.

O hidrogênio comum vem da reforma do gás natural do petróleo e, nos dois casos, emitem uma pegada de carbono na atmosfera no processo petroquímico para se obter o hidrogênio eldquo;cinzaerdquo;, usado na indústria e na propulsão de foguetes, por exemplo.

Nesse processo do hidrogênio, a resposta para um carbono zero é o chamado hidrogênio verde, obtido por eletrólise da água, como aprendemos na escola.

O meio para o hidrogênio verde ser obtido com eficiência é por energia solar ou eólica, com estas fornecendo a eletricidade limpa para o processo de eletrólise, além da captação de água.

Para o Brasil, regiões como o Nordeste e o Sul são abundantes em ventos e os aerogeradores são os alimentadores perfeitos para fornecer a energia limpa do processo.

Grandes petrolíferas como BP e TotalEnergies, estão investindo bilhões na obtenção do hidrogênio verde lá fora, enquanto aqui no Brasil, a Unigel está investindo R$ 650 milhões em uma planta na cidade de Camaçari-BA.

No Ceará, o porto de Pecém quer ser um hub de exportação de H2 verde, com Fortescue Metals Group tendo um pré-contrato de US$ 6 bilhões no estado e com promessa de geração de 3.300 empregos.

Nos dois casos, o foco é a exportação, dado o maior uso do hidrogênio em regiões como Europa, por exemplo, onde até no setor automotivo, os carros com células de combustível aumentam sua participação, especialmente comerciais leves.

Contudo, o hidrogênio verde é caro de se obter, chegando a ter custo de 7 a 10 vezes maior que o processo petroquímico, o que ainda desestimula sua produção em massa.

Na Europa e Japão, além das células de combustível, já se fala na queima do hidrogênio em motores de combustão interna como alternativa mais barata ao líquido, que envolve uma infraestrutura complexa e cara, assim como carros que precisam de mais tecnologia para rodar. (Gazeta do Povo)

Fonte/Veículo: Notícias Automotivas

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