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A Petrobras vai adotar o acesso a redes 5G, a partir do fim do ano, em 29 plataformas de produção próprias, nas bacias de Campos e Santos, e em 17 unidades em terra, entre refinarias, unidades de tratamento de gás e portos.
O projeto envolve a ampliação de uma rede 4G privativa -- estrutura dedicada à operação da empresa -, em parceria com a Vivo, marca da Telefônica, desde 2021, que prevê a ativação gradual do 5G ao longo de 2023, informa Maximilliam Nunes Starling Vieira, consultor sênior de conectividade da Petrobras.
Ainda este ano, a Petrobras prevê ativar a nova geração das redes de telefonia móvel em 4 unidades em terra e em 13 plataformas marítimas.

Segundo Vieira, a melhora da eficiência operacional e a redução de riscos são os principais objetivos da empresa com a implantação do 5G. eldquo;Quando fazemos um investimento desse tipo, o objetivo principal é aumentar a eficiência operacional e a segurança dos funcionárioserdquo;, afirma o especialista, em entrevista ao Valor. O montante investido no projeto não foi informado pela empresa.
eldquo;A chegada do 5G em uma rede privativa suporta uma quantidade enorme de sensores de internet das coisas (IoT), que vão gerar quantidade de dados absurdaerdquo;, diz o consultor de conectividade que integra uma equipe interna de 100 pessoas dedicadas ao projeto do 5G na Petrobras.
Ele cita como exemplo o monitoramento contínuo de bombas e motores que viabilizam a produção de óleo e gás em plataformas. eldquo;Isso permite que a gente atue de maneira preditiva em manutenções antes que ocorram falhas, o que evita que equipamentos parem e afetem a produçãoerdquo;, explica Vieira.
O acesso mais veloz a dados também será aplicado na segurança dos funcionários em campo, como parte de um programa de mobilidade operacional da Petrobras. eldquo;Conseguimos ver o que os funcionários estão vendo, monitorar sinais vitais e manter a comunicação, em tempo real, entre uma plataforma e uma sala de controle, ou um COI centros de operações inte
O 5G também deve acelerar o uso de robôs e drones para a inspeção de torres e outras áreas elevadas, em plataformas de produção de óleo e gás da empresa, fazendo checagens minuciosas em estruturas altas que podem apresentar corrosão, por exemplo.
Vieira conta que a Petrobras já tem utilizado drones para a supervisão de algumas instalações, com redes 4G, reduzindo a exposição de funcionários em áreas de risco.
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Fonte/Veículo: Valor Econômico

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