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Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quinta, 14, em uma sessão marcada pelas expectativas pela reunião entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o homólogo russo Vladimir Putin nesta sexta, 15, no Alasca. Ao longo dos últimos dias, o americano reiterou otimismo de que o encontro possa ser produtivo para encontrar uma solução para o conflito na Ucrânia. No entanto, o republicano sinalizou que a oportunidade provavelmente servirá apenas para abrir espaço para novas negociações, com poucas perspectivas de acordos definitivos nesta semana.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro fechou em alta de 2,09% (US$ 1,31), a US$ 63,96 o barril. Já o Brent para outubro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 1,84% (US$ 1,21), a US$ 66,84 o barril.

Hoje, Putin elogiou os eldquo;esforços enérgicos e sinceroserdquo; dos Estados Unidos para acabar com a guerra na Ucrânia e levantou a possibilidade de um acordo sobre armas nucleares antes da reunião com Trump.

Em um encontro com membros do alto escalão do governo em Moscou, Putin disse que há a intenção por parte de Washington de alcançar um acordo favorável a todas as partes envolvidas visando a paz em longo prazo.

O conflito entre a Rússia e a Ucrânia continua representando um risco significativo para a previsão global do preço do petróleo, com cenários potenciais variando do aumento das sanções até uma reintrodução completa do petróleo bruto russo no mercado, aponta a Oxford Economics.

O cenário base da consultoria é que novas sanções, incluindo o teto de preço mais baixo da União Europeia e as ameaças tarifárias dos EUA, exerçam pressão descendente sobre o preço do petróleo russo, que cairá para US$ 50 até o final de 2025. Mas não espera uma mudança significativa no Brent dada a forte oferta.

O Bank of America (BofA) reiterou sua perspectiva pessimista para os preços no segundo semestre de 2025, com o Brent em média US$ 63,50 por barril e temporariamente abaixo de US$ 60. Em relatório, o banco projeta um excedente médio de 890 mil barris por dia (bpd) no próximo ano, resultando em um acúmulo de estoques globais de petróleo de 100 milhões de barris.

Por sua vez, a política monetária e fiscal, o dólar mais fraco, a disciplina da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) e os menores volumes nos Estados Unidos podem desencadear uma recuperação acima de US$ 70 por barril em meados de 2026.

(Estadão Conteúdo)

Fonte/Veículo: InfoMoney

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