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De acordo com a agência, o litro do etanol foi vendido no país por R$ 3,98, queda de 1,7% em relação à semana anterior. O produto foi beneficiado com cortes de impostos sobre os combustíveis aprovados pelo Congresso no fim de junho.

O preço médio da gasolina, segundo a ANP, caiu 1,8% na semana, para R$ 5,40 por litro. Assim, o litro de etanol equivale hoje a 73% do preço da gasolina, bem próximo do limite de 70% que lhe garante vantagem sobre o combustível concorrente, segundo especialistas.

Desde o fim de julho, quando a divulgação de pesquisas da agência foi interrompida, o preço médio da gasolina no país caiu 6% de acordo com a ANP. Para a empresa de gestão de frotas TicketLog, a queda foi de 12%.

Já o preço do etanol acumula queda de 5,4% desde o fim de julho.

A ANP detectou queda de 2,3% no preço médio do diesel vendido pelos postos brasileiros nesta semana, que ficou em R$ 7,05 por litro. Desde o fim de junho, a queda acumulada é de 5%, sob efeito de cortes promovidos pela Petrobras em suas refinarias.

O mercado espera que a tendência de queda nos preços se mantenha. No caso da gasolina, a Petrobras anunciou no início da semana novo corte nas refinarias, que ainda não foi integralmente captado pela pesquisa da ANP.

Além disso, os preços médios de venda nas refinarias brasileiras estão acima das cotações internacionais, o que indica novos cortes nas próximas semanas.

Segundo a Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), a gasolina é vendida nas refinarias brasileiras por R$ 0,27 por litro, em média, acima da paridade de importação, conceito que simula quanto custaria trazer o produto do exterior.

Já no caso do diesel, o produto brasileiro está R$ 0,36 mais caro a cada litro.

A queda nos preços dos combustíveis anima a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), que vinha sofrendo com a escalada do início do ano.

O presidente tem prometido que o Brasil terá uma das gasolinas mais baratas do mundo, embora o país ainda esteja longe dos líderes nesse ranking. Em sua live semanal desta quinta (18), Bolsonaro disse esperar novos cortes nos preços.

Fonte/Veículo: Folha de S.Paulo

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