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O governo federal quer que a Petrobras anuncie nesta semana uma nova redução, de pelo menos 5%, no preço do diesel. Com isso, espera ajudar a reduzir a inflação e dar ao presidente Jair Bolsonaro (PL) material para a campanha à reeleição.

O blog apurou que este é um dos dois movimentos que o governo faz para provocar uma redução no preço do diesel, que segue com preços altos por conta da demanda internacional.

Enquanto a gasolina teve uma queda no preço médio acima de 20% no último mês, o do diesel não chegou a 2%.

A queda no preço do petróleo internacional, pelos temores de recessão mundial, abriria espaço para mais uma queda no preço aplicado pela Petrobras. Por isso o governo quer que o anúncio ocorra logo.

Outro movimento feito pelo governo foi adiar a necessidade das distribuidoras de combustíveis de comprovar a compra de Créditos de Descarbonização (CBIOs), obrigatórios para compensação da emissão de gases-estufa, elas teriam que cumprir até o fim deste ano a obrigação ambiental, mas um decreto do governo jogou para o fim de março a data limite.

Ao comprar os certificados, as distribuidoras repassam o custo para o preço dos combustíveis, em especial o diesel. Sem a obrigatoriedade, o preço poderia cair até R$ 0,10 por litro, segundo fonte ouvida pelo blog.

Só que as grandes distribuidoras usam a compra dos certificados para bater metas de ESG e outras exigências ambientais.

O decreto também prejudicou produtores de etanol e biodiesel, que usam os recursos para se financiar.

Fonte/Veículo: Portal G1 - Blog da Ana Flor

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