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Os preços do petróleo subiram cerca de 2% nesta sexta-feira (8), mas tiveram um declínio semanal à medida que os investidores se preocupam com uma potencial recessão e impactos na demanda, mesmo com a oferta global de combustível apertada.
Os contratos futuros do Brent subiram US$ 2,37, ou 2,3%, para liquidar a US$ 107,02 o barril. O petróleo WTI, negociado nos EUA, subiu US$ 2,06, ou 2%, para US$ 104,79 o barril. O Brent registrou uma queda semanal de cerca de 4,1% e o WTI uma perda de 3,4%, após a primeira queda mensal desde novembro.
Bancos centrais de todo o mundo estão aumentando as taxas de juros para controlar a inflação, estimulando temores de que os custos crescentes dos empréstimos possam sufocar o crescimento, enquanto testes em massa de Covid-19 em Xangai esta semana trouxeram preocupações sobre possíveis bloqueios que também podem afetar a demanda por petróleo.
No primeiro semestre, porém, os preços do petróleo dispararam. O Brent atingiu um valor perto do recorde histórico de US$ 147 depois que a Rússia lançou seu invasão da Ucrânia em fevereiro, aumentando as preocupações de abastecimento.
"Preocupações econômicas podem ter abalado os preços do petróleo esta semana, mas o mercado ainda está dando sinais de alta. Isso porque é mais provável que o aperto da oferta se intensifique a partir deste ponto do que dê trégua", disse Stephen Brennock, da corretora de petróleo PVM.
Fonte/Veículo: G1
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